[Review] Arquivo-X #3 !

 
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Nome Original: The X-Files #5 e #6
Editora/Ano:Mythos, 1998 (Topps, 1995)
Preço/ Páginas: R$4,50/ 52 páginas
Gênero:Suspense
Roteiro:Stefan Petrucha
Arte:Charles Adlard
Sinopse: Mulder e Scully continuam no caso Ave de Fogo, tentando desvendar os mistérios que envolvem uma criatura capaz de absorver tudo ao seu redor. Para impedi-los, surge uma organização que querem mata-los, para esconder o ser de outro mundo.
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Em Arquivo X #3 temos a continuação e finalização do arco Ave de Fogo iniciado na edição anterior. É perceptível a grande melhoria que o título obteve, tanto em matéria de roteiro e arte quanto de acabamento. O que é ótimo.
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No review da primeira edição podemos perceber o quanto Arquivo X tem a oferecer, porém foi mal utilizado num roteiro confuso e numa arte que não ajuda, além da edição simples por parte da Mythos. Já na edição #2 vimos uma certa melhoria na história, principalmente com a primeira parte de Ave de Fogo, porém alguns erros foram repetidos. Finalmente e felizmente, praticamente tudo foi melhorado na conclusão deste arco.
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Já de início a Mythos nos traz uma pequena introdução sobre o que aconteceu na edição anterior, deixando o leitor melhor localizado na história. Além disso, a editora, no miolo da revista, reproduziu as capas das edições #2, #4 e #5 originais, o que é muito bom, pois vieram em forma de pôster, podendo ser destacadas sem afetar a história. Também não se observa mais os erros gritantes de colorização e quadros tremidos.
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A “Ave de Fogo”, a criatura vista na última edição, trata-se de um ser extraterrestre que surgiu há muito tempo atrás, numa misteriosa explosão, que se alimenta de energia, absorvendo tudo que se aproxima e devolvendo em forma de tóxicos. Há uma companhia conspiratória por detrás da situação, tentando encobrir a criatura e, para o bem da nação, Mulder e Scully entram no caminho deles. O medo de todos é que a criatura está chegando ao seu limite podendo explodir a qualquer momento, causando impactos inimagináveis. As cenas estão melhor encaixadas, o roteiro ficou bem dinâmico e mais fácil de compreender, diferente da primeira edição. A tradução também melhorou, apesar de alguns errinhos de português.
 
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Charles Adlard não possui um traço que seja inesquecível ou de grandes qualidades, porém ele consegue criar cenas bem cinematográficas, principalmente em “tomadas” amplas, como a imagem acima, algo bem “independence day”.
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Há outras muito boas, porém com spoilers para serem mostradas, principalmente nos momentos finais. Como de costume, a capa de Miran Kim é ótima e foi uma boa sacada incluir as originais no miolo. A parte “física” da revista continua igual. Mesmo tendo um começo sofrível, Arquivo X começou a dar indícios que pode ser uma série de qualidade também nos quadrinhos, apesar que muitos desistirão na primeira edição. 
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Vale comentar que a próxima revista foi a última lançada por aqui, abrangendo as edições #30 e #33 originais. Infelizmente, será iniciado um novo arco, que ficará incompleto. Logo agora que a série ta indo pra frente… só espero que Arquivo X #4 seja boa, pra não me contradizer kkk
 
nota 7,5 h
 
 
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Confira outros reviews de Arquivo X que fiz aqui no site:

– Vol. 1 (1995 – 1998): Fase Clássica (#01-41)
Review das edições lançadas no Brasil entre 1997 e 1998:
Arquivo X – Edição 1 (#1-2)
Arquivo X – Edição 2 (#3-4)
Arquivo X – Edição 3 (#5-6)
Arquivo X – Edição 4 (#30 e #33)

– Vol. 2 (2013 – 2015): Temporada 10 (#01-25)
Arquivo X – Temporada 10: De Volta ao Bureau (#1-10)
Arquivo X – Temporada 10: Peregrinos e Imaculada (#11-18)
Arquivo X – Temporada 10: O Retorno do Sindicato (#19-25)

– Vol. 2 (2015): Temporada 11 (#01-8)
Arquivo X – Temporada 11: De Volta ao Lar (#1-5)
Arquivo X – Temporada 11: Fim de Jogo (#6-8)

– Vol. 3 (2016 – 2017): Revival (#01-17)
Arquivo X: Días de Los Muertos e Ismael (#1-5)

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