[Review] Ícones X-Men: Homem de Gelo #1 e #2 !

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Nome Original: Iceman #1 à #4
Editora/Ano: Panini, 2003 (Marvel, 2002)
Preço/ Páginas: R$2,90 e R$3,50/ 52 páginas cada
Gênero: Ação/ Super-Herói
Roteiro: Dan Abnett & Andy Lanning
Arte: Andy Lanning & Skottie Young
Sinopse: Bobby Drake, o Homem de Gelo, vai a Hong Kong para reencontrar sua ex-namorada Opal e algo que ele nem desconfiava existir: seu filho. A criança sofre de uma rara anomalia genética e está sob os cuidados de uma grande corporação, que parece disposta a ajudar. Mas a verdade sobre tudo isso pode ser muito diferente, e Bobby não faz ideia dos desafios que o aguardam do outro lado do mundo!
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Entre 2001 e 2003 a Marvel lançou o selo “Ícones X-Men”, composto por cinco mini-séries de 4 edições cada protagonizadas por um determinado mutante: Vampira, Ciclope, Câmara, Homem de Gelo e Noturno. Os três primeiros a Panini publicou no mix de X-Men Extra (edições #8#12 e #16, respectivamente). Já para a série de Kurt Wagner e Bobby Drake, ela preferiu lança-las individualmente no formato “econômico” (menor que o americano) divididas em duas partes cada uma. Confira a do Noturno aqui.

C3-ADcones-x-men-homem-de-gelo-p-C3-A1gina-1Ícones: Homem de Gelo foi escrita pela dupla Dan Abnett e Andy Lanning, a mesma de Nova e Ressurreição, e apresenta um roteiro exagerado, cheio de momentos forçados e pouco empolgante, sendo a pior dentre as 5 minisséries. Bobby recebe um e-mail anônimo informando que sua ex-namorada, Opal, teve um filho dele. Seu espírito paterno aflora e ele viaja até Hong Kong para reencontrar a moça e o suposto filho, chegando na cidade descobre que o menino sofre de uma rara doença e é mantido em animação suspensa. A empresa onde Opal trabalha é especialista em genética e aceitou tratar dele, porém a cura está nos genes do pai, por isso a importância do Homem de Gelo no lugar.

Na realidade, a empresa trabalha com experiências envolvendo transplante de genes mutantes para humanos, além dessa história de filho ser bem difícil de engolir. Logo no início, no aeroporto, ele é atacado por “duendes” mega equipados, destruindo todo o lugar e, logo em seguida, saem de fininho e Bobby fica com cara de paisagem, como se nada tivesse acontecido. Mais pra frente, ele é atacado novamente pelos Augmen e seus poderes se descontrolam, congelando todo o mar de Hong Kong. O Sr. Weiss, por detrás da empresa, não mede esforços para capturá-lo e, inclusive, diz que destruirá toda a cidade se preciso. No meio do caminho Bobby recebe a ajuda do velhinho Foe-Dog, capaz de se transformar num ninja e se transportar entre as sombras (?).

C3-ADcones-x-men-homem-de-gelo-p-C3-A1gina-2E é nesse clima de exagero e destruição que Ícones: Homem de Gelo termina, num final bastante previsível. Depois de lutar umas 3 vezes com os mesmos Augmen, Bobby enfrenta o “chefão” e descobre a verdade sobre seu “filho”. As razões que levaram Opal a entregar o menino como “isca” não foram explicadas e sequer sabemos se a criança realmente passava por algum problema. Apesar dos bons momentos de ação, é intragável algumas partes.

A arte, no geral, é bem fluída e lembra uma animação, com ótimas sequencias de ação. Os desenhos são do próprio Andy Lanning com arte-finalização do Karl Kerschl (Novos Titãs) nas  duas primeiras histórias e na final. Já a terceira história possui desenhos de Skottie Young (série Oz da Marvel), bastante estilizados e cartunescos, criando um contraste estranho na obra. Seu Bobby ficou parecendo um cantor de Hip-Hop. Em ambos desenhos, o destaque fica para quando Homem de Gelo usa seus poderes ao máximo. O acabamento da Panini segue o mesmo de Ícones: Noturno: capa couchê, miolo LWC, formato “econômico” (menor que o americano) e reprodução das capas originais.

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nota 3,5 4

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