[Review] X-Men Extra #15 !

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Nome Original: Exiles #9; X-Treme X-Men #6; X-Force #123; Icons: Cyclops #4
Editora/Ano: Panini, 2003 (Marvel, 2001/ 2002)
Preço/ Páginas: R$7,50/ 100 páginas
Gênero: Ação/ Super-Herói
Roteiro: Judd Winick; Chris Claremont; Peter Milligan; Brian K. Vaughan
Arte: Mike McKone; Salvador Larroca; Mike Allred; Mark Texeira
Sinopse: X-Treme X-Men: para limpar o nome de Gambit, Bishop investiga o assassinato do chefão criminoso conhecido como Vice-Rei. Mas isso pode não ter importância se LeBeau e Vampira não conseguirem sobreviver à fúria do Lótus Escarlate! X-Force: órfão e seus companheiros numa viagem muito louca na cabeça de Dup! Exilados: com parte do grupo presa na arena de gladiadores dos Skrulls, Blink e Morfo correm contra o tempo para salvar seus amigo e a Terra. Para piorar, Galactus está chegando! Ícones X-Men: Ciclope e Ulisses, frente a frente para a revanche!
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A edição começa com a lista dos Melhores de 2002 eleitos pelos próprios leitores da Panini. No review de X-Men #15 eu comentei sobre as categorias na qual os mutantes venceram e, curiosamente, X-Men Extra foi eleita a melhor revista do ano. Ok, as primeira edições foram acima da média, com a mini-série X-Men Eternamente na #1 e a inclusão da X-Force, Exilados e X-Treme X-Men na #7. Mas também houve as desastrosas sagas Segurança Máxima na #4 e Sol Negro na #5. Mesmo assim, o mix de X-Men Extra trazia boas séries, mas veio decaindo nos últimos números; ao contrário do mix principal, que começou ruim, mas veio melhorando.
 
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X-Treme X-Men: Vampira e Gambit foram capturados pelo Lótus Escarlate sob a suspeita de matarem um chefão do crime e, além de terem seus poderes neutralizados, o Examinador os torturam para saber a verdade. Bishop investiga os assassinatos para culpar ou inocentar Gambit, ao mesmo tempo em que Tempestade e Pássaro Trovejante vão à uma praia saber mais sobre os filhos desconhecidos de um dos mortos. Sábia permanece na casa, dando informações ao resto do grupo até que recebe uma visita inesperada de seu antigo aliado.
 
Uma das marcas registradas de Chris Claremont está presente: seus longos textos. Há páginas lotadas de balões e os clássicos recordatórios explicando origem e poderes dos protagonistas. Não que seja necessariamente ruim, mas tem momentos extensos demais, além de todos estarem careca de saber que os X-Men “protegem aqueles que os temem e odeiam”. A cena do tubarão na praia ficou bem estranha, mas os momentos finais com a Sábia vestida com seu antigo traje de Tessa (quando fazia parte do Clube do Inferno) ficaram muito boas.
 
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Ícones – Ciclope: última parte dessa minissérie. O roteiro de Brian K. Vaughan explora o lado líder de Scott, com as citações de diversos líderes de campo e/ ou grandes nomes do governo, porém mostra um Ciclope fragilizado em alguns momentos. No final, os quatro capítulos da mini não foram nada demais ou novo, com destaque para a primeira parte, com  o confronto do Fanático. O vilão Ulisses não possui muito carisma e a última parte, na Terra Selvagem, também não ajudou. O diferencial fica para a arte de Mark Texeira, excelente, com sua ótima diagramação e personagens estilizados. Na próxima edição estreia a mini do Câmara, terceiro título da série Ícones a portar no mix (a primeira foi da Vampira).
 
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X-Force: assim como aconteceu em X-Men #15, nessa edição também há uma história sem balões, recordatórios e onomatopeias, publicada no “mês silencioso” da Marvel (Nuff Said). Uma das características dessa nova X-Force são os diálogos bem humorados e críticas aos demais heróis e clichês usados, sendo o desafio de não haver falas bem interessante. Resumindo, os membros da equipe acabam entrando na mente de Dup (a criatura verde que filma as missões) e a consciência da criatura tenta retirar todos de lá. Uma versão mais descomprometida do que aconteceu nos Novos X-Men, com a entrada na cabeça de Cassandra Nova/ Professor X.
 
A arte de Mike Allred é sensacional e, para essa história, se inspirou no movimento surrealista e deu um clima de sonhos/ confusão à mente de Dup muito interessante. Com destaque para os lugares em que cada membro foi transportado, como Vivisector numa livraria, o Anarquista num deserto (seu poder vem do próprio suor) e Vai Nessa num laboratório com várias línguas em animação suspensa (inclusive a dela própria), além de pagar calcinha em vários momentos. Apesar de não acrescentar muito à cronologia, é muito divertida e vale pelas releituras de quadros famosos, como o da imagem acima (baseada numa obra do Escher).
 
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Exilados: segunda parte do arco Sob o Domínio Skrull, onde Blink e cia. vão parar numa Terra dominada pelos Skrulls, com a população escravizada e os super-humanos postos em arenas para se matarem como gladiadores. Com exceção de Blink e Morfo, o resto da equipe foi capturada e colocada nesses campos. Porém, a chegada de Terrax como arauto de Galactus promete mudar toda a situação.
 
Impossível falar do Devorador de Mundos sem falar no Quarteto-Fantástico, e aqui não é diferente. Blink e Morfo encontram um Reed Richards cabeludo e que nunca fez parte do grupo, mas que terá um papel especial em tentar impedir o gigante no próximo número. A arte de Mike McKone continua boa e a história é aquela porradaria básica.
 
E X-Men Extra volta a trazer histórias medianas. Comentar que a X-Force continua sendo a  série mais legal do mix já ficou batido, ficando a expectativa para o final do arco de Exilados (e o confronto com Galactus) e a estreia da minissérie do Câmara na próxima edição. Na sessão de cartas é comentado do porque que a Geração X não entra no mix e da possível publicação de Weapon X (que hoje sabemos ter sido publicado em mensal própria, a Arma X).
nota 6,0 [

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