[Despertar da Central dos Sonhos] O Cemitério dos Sonhos!

#Este episódio faz parte da Temporada 2015: Despertar da Central dos Sonhos. Leia Bem-Vindo à Central dos Sonhos e Pandora: a Droga Onírica para mais informações.

Tudo na Central dos Sonhos, o local mais profundo da mente, é feito de matéria onírica. Das construções aos Arquétipos, passando pelos Sonhos Ordinários e Extraordinários. Apesar de essencialmente imortais, sonhos podem desaparecer, podem morrer.

Pela hierarquia onírica, a Criadora é a força matriz da Central: tudo é criado por Ela, assim como tudo retorna à Ela. É feita de pura energia, o Arquétipo mais antigo de todos, cuja força pode ultrapassar o Inconsciente Coletivo, imortal.

Os demais Arquétipos, responsáveis por coordenar e manter diversas características dos Sonhos, como os pesadelos (Don Bai) e as premonições (Riva), entre outras funções, estão abaixo da Criadora. E assim como Ela, foram feitos com matéria onírica milenar, igualmente imortais.

Em seguida, os Arquétipos inferiores: os Infectores, gerados pela própria Criadora em seu Templo, responsáveis por manter a ordem na Central, impedindo as mentes de se conscientizarem. Possuem essência imortal, mas são passíveis de perecer nas mãos dos demais.

Abaixo, na Hierarquia, estão os Sonhos Ordinários e Extraordinários. Ambos são feitos de matéria onírica volátil, ou seja, gerada a partir de sonhadores. Os Ordinários estão fadados ao desaparecimento: são os sonhos básicos, sonhados poucas vezes; lugares esquecidos nos confins da mente; criaturas surgidas em pesadelos banais; personagens que, irremediavelmente, são esquecidos pelo sonhador.

Porém, um Ordinário pode vir a se tornar um Extraordinário a partir dos sonhos recorrentes: uma figura jamais esquecida por aquele que a sonhou; sonhos que se repetem; pontos de um sonho que ganham importância na vida desperta. Um Ordinário que estava fadado ao desaparecimento, mas que evolui e adquire certa independência. Continuam voláteis, mas os Extraordinários são mais longevos, passando a ter papéis funcionais na Central, auxiliando os Arquétipos.

Cemitério dos Sonhos - Colagem

O Funeral e o Enterro

Bilhões de sonhos são criados numa noite, condenados ao esquecimento no dia seguinte. Cada tijolo de uma casa que surge num sonho foi gerado por energia onírica do próprio sonhador, através da Criadora. Cada pessoa, objeto ou lugar. Esses Sonhos Ordinários morrem naturalmente. Desaparecem. Mesmo ao se tornarem Extraordinários, podem ter o mesmo destino em algum momento.

O Arquétipo Totengraber, o Coveiro, é o responsável por enterrá-los. Ele percorre a Central dos Sonhos milhares de vezes. Capturando as essências voláteis, colocando-as no Pote. E ao terminar sua jornada, caminha para o Cemitério dos Sonhos, lar do Arquétipo Wanchter, o Viúvo. Um lugar perdido na Central, onde nem os demais Arquétipos possuem conhecimento, além da Criadora.

O Retorno 

Wanchter reside e ao mesmo tempo é o Cemitério. Ao receber o Pote de Totengraber, ele suga toda a energia ali mantida, realizando uma espécie de fagocitose dentro de si e a transformando em matéria onírica. Sua função é de extrema importância para a Central: além da reciclagem, é o único com acesso à Criadora, regurgitando a matéria e abastecendo seu Templo, para que Ela possa manter a Oniricidade, gerar novos Infectores, auxiliar na criação dos Sonhos Ordinários e assim sucessivamente.

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Download da música U.F.O.neural disponível no SoundCloud.

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