Nome Original: The Tortoise and the Hare
Direção/ Ano: Wilfred Jackson, 1935
Direção/ Ano: Wilfred Jackson, 1935
Roteiro/ Estúdio: Larry Clemmons/ Walt Disney Productions
Duração: 9 minutos
Duração: 9 minutos
Sinopse: A tartaruga Toby Tortoise participa de um corrida contra a lebre Max Hare, o favorito da disputa. Inspirado na fábula de mesmo nome criada por Esopo.
Continuando a série de especiais que reunirá os vencedores desta categoria tão obscura do Oscar, ano por ano. Leia o post [Especial] O Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação para conhecer um pouco da trajetória dos mesmos pela Acadêmia e o Índice dos Curtas para os já comentados.
Vencedor do terceiro Oscar de Curta Animado, a Tartaruga e a Lebre é outra produção dos estúdios Disney que imortalizou a fábula criada por Esopo. Trata-se da grande e inesperada corrida entre uma lebre e uma tartaruga, uma metáfora do ego inflado.
A animação é bastante fluida e feita em Technicolor, porém não há tanto apelo quanto os vencedores anteriores (Flores e Árvores e Os Três Porquinhos), além de modificar alguns pontos da história original. Na época, estavam concorrendo também Holiday Land e Jolly Little Elves, sendo este último da Universal e, mesmo sem o aprimoramento técnico da Disney, é melhor que A Tartaruga e a Lebre. Jolly Little Elves é um musical sobre um casal de velhinhos que recebem a visita de um duende faminto e acabam dividindo seu único alimento: uma rosquinha. Agradecido, o duende faz uma surpresa pra eles. O final pode gerar controvérsias, mas, particularmente, deveria ter sido o vencedor.
A Lebre deste vencedor causou certo furor na década de 1930. Reparem e tentem lembrar de um outro coelho que se parece muito com ela… Sim, o Pernalonga. Dizem que esta animação pode ter influenciado na criação do coelho mais famoso dos desenhos, feita três anos mais tarde, em 1938, pela Warner Bros.
Comentários a parte, A Lebre e a Tartaruga é uma boa animação, interessante para as crianças, mas longe de ser inesquecível, apesar de ganhar um continuação no ano seguinte. Os destaques ficam para os dizeres na camisa dos competidores e de algumas sacadas interessantes, como os gambás na arquibancada.
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Fil Felix é ilustrador e escritor. Criador dos conceitos e personagens do universo da Central dos Sonhos. Fã de HQs, gosta de escrever reviews desde 2011, totalizando mais de 600 delas em 2023. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a Coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou seu primeiro livro infantil em 2021: Zumi Barreshti, da editora Palco das Letras.