Recentemente assisti Cisne Negro pela segunda vez e fui pegando algumas reflexões que não tive na primeira.
O contraste entre o Cisne Branco e o Cisne Negro na história do ballet O Lago dos Cisnes, nossos dois lados em constante conflito.
A dificuldade em lidarmos com nosso lado sombra, como a protagonista, um processo muitas vezes doloroso, mas sempre transformador ao final.
Acabei me inspirando a desenhar algo sobre e trazer pro universo da Central dos Sonhos. Principalmente porque amo trabalhar com luz e sombra (que as vezes funcionam só na minha cabeça e tudo bem) e esse seria um ótimo momento para conceituar isso dentro das histórias!
A Central é um lugar naturalmente escuro, iluminada pelos sonhos.
E aí, gostaram da Bailarina? Ela está se descosturando, um processo que explico em outro post mais pra frente.
A LUZ E AS SOMBRAS DA CENTRAL
A Central dos Sonhos é a última das camadas da mente, onde habitam a Matriz Criadora e as demais criaturas-sonho, cada qual com sua respectiva função. E a Central é um local naturalmente escuro.
Os sonhos das pessoas, que brotam como flores, possuem um núcleo de energia que brilha e ajuda a iluminar a Central. Quanto mais a pessoa se conhece, maior sua luz e, consequentemente, mais nítidos são os seus sonhos. Caso contrário, são mais sombrios e confusos.
Além das flores, existem outros pontos de luz que também são úteis e importantes para que o sistema onírico continue a funcionar, evitando que tudo caia num breu. Como os Faróis que emitem um raio de luz, as Orbes que carregam presentes que brilha, entre outros pontos energizados.
RASCUNHOS
Descubra a Central dos Sonhos
Fil Felix é ilustrador e escritor. Criador dos conceitos e personagens do universo da Central dos Sonhos. Fã de HQs, gosta de escrever reviews desde 2011, totalizando mais de 600 delas em 2023. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a Coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou seu primeiro livro infantil em 2021: Zumi Barreshti, da editora Palco das Letras.