Sinopse: Robin Vermelho e Moça-Maravilha formam uma aliança temporária e vão atrás de uma jovem e desorientada meta-humana. Mas a estranha criatura pode não desejar a companhia. Enquanto isso, Superboy sai em sua primeira missão de campo acompanhado de Rose Wilson.
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No mesmo “molde” da, também exclusiva para Comic Shops, Esquadrão Suicida & Aves de Rapina, essa segunda edição de Novos Titãs & Superboy traz uma matéria especial sobre o “Homem de Aço Adolescente”, capa couché e miolo pisa. Ambas séries não trazem grandes novidades e são medianas. Continua a fase de “recrutamento” em Novos Titãs, mantendo o ritmo da edição anterior, e em Superboy há uma trama rasa.
Novos Titãs: Robin Vermelho tenta convencer a Moça-Maravilha a participar do grupo, informando os perigos que os jovens meta-humanos podem sofrer nas mãos da organização Momentum. Ela é durona e resistente à proposta, porém o convida pra dormir em sua casa. Tim descobre uma meta-humana conhecida por Rastejadora e Kid Flash, preso, consegue escapar e encontra outra: Solstício.
Tima Drake continua propondo a formação dos Novos Titãs e em breve seu caminho irá cruzar com o de Kid Flash. A narrativa se mantem interessante e faz ponte com a série do Superboy, numa cena onde o mostra tramando contra o grupo. Além das duas novas integrantes, é informado que na edição seguinte teremos a estréia de Casamata, um jovem gay que causou certo burburinho quando foi anunciado nos EUA. Robin Vermelho começa a gostar cada vez mais da Moça-Maravilha e pode ser um casal interessante dentro da equipe, caso venha à ocorrer. Os desenhos de Brett Booth (Thundercats) continuam ótimos.
Superboy: é preparada a primeira “missão” de Superboy ao lado de uma agente barra-pesada. Ele ainda não controla totalmente seus poderes e está analisando a conduta humana para descobrir como se livrar da Momentum. Apesar de sua tutora, Rose Wilson, sempre dizer que ele não está pronto e, de certa forma, protege-lo; o chefão de tudo não escuta e o envia mesmo assim.
O roteirista é o mesmo de Novos Titãs, Scott Lobdell (Geração X), porém essa história não possui tanto apelo quanto à interior e, inclusive, não mantem o mesmo ritmo da primeira edição. O Superboy não aparenta ser o mesmo que fez uma pontinha páginas antes e a narrativa parece enrolar muito, como se tudo que foi mostrado pudesse ter sido resumido em poucas páginas, além de um flashback desnecessário. Os desenhos de R. B. Silva (Sexteto Secreto), apesar de bons, são bem “cartoon”, como se estivéssemos assistindo uma animação. A sequencia final deixa as coisas mais interessantes, mas não salva a série.
Uma matéria de 3 páginas sobre o Superboy fecha a edição e, sendo assim, a Panini nos apresentou as duas séries que compõem o mix. Vamo ver se na próxima edição haverá algo do gênero; as capas originais também foram reproduzidas no miolo. No quesito acabamento, a editora vem fazendo um bom trabalho nessas edições exclusivas, apesar de seguir o mesmo formato da de bancas, as matérias foram um bom aditivo. No geral, Novos Titãs & Superboy deram uma recaída, mas ainda apresenta argumentos interessantes para explorar, principalmente a primeira série.