[Review] X-Men Extra #14 !

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Nome Original: Exiles #8; X-Treme X-Men #5; X-Force #122; Icons: Cyclops #3
Editora/Ano: Panini, 2003 (Marvel, 2001/ 2002)
Preço/ Páginas: R$7,50/ 100 páginas
Gênero: Ação/ Super-Herói
Roteiro: Judd Winick; Chris Claremont; Peter Milligan; Brian K. Vaughan
Arte: Mike McKone; Salvador Larroca; Mike Allred; Mark Texeira
Sinopse: X-Treme X-Men: Gambit é acusado de assassinato, e seus companheiros vão até a Australia para tentar tira-lo dessa tremenda enrascada. Exilados: presos numa Terra dominada pelos Skrulls, Blink e sua turma lutam pela liberdade num mundo assombrado pelo fantasma de uma guerra sem fim, onde a única liberdade possível é a morte. X-Force: Lacuna e Spike querem entrar pra equipe… nem que seja na marra! Ciclope: perdido na Terra Selvagem e com suas rajadas descontroladas, Scott Summers terá de contar apenas com suas habilidades naturais para sobreviver.
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Depois de uma desastrosa edição, X-Men Extra volta a acertar. Se, no geral, as histórias não apresentam grandes momentos e novidades, pelos menos não desapontam e a arte das quatro séries estão muito boas. Os X-Treme X-Men voltam à série normal, depois da tosca jornada pela Terra Selvagem; os Exilados iniciam um novo arco; a X-Force mantêm sua qualidade; e Ícones: Ciclope, apesar de não acrescentar em nada, possui ótimos desenhos de Mark Texeira.

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Exilados: no início há várias cenas rápidas mostrando as realidades por onde a equipe passou, desde uma em que quase toda a população foi afetada pelos raios gama à outra em que Tony Stark é presidente. No entanto, agora eles se encontram numa Terra dominada pelos Skrulls, onde mutantes e super-humanos são postos em arenas para lutarem ao estilo “Gladiador” de ser. Blink e Morfo escaparam, mas o restante da equipe foram capturados e, há semanas, garantem sua sobrevivência enfrentando outros humanos. Judd Winick começa a deixar as diferentes realidades como pano de fundo e começa a explorar o convívio da equipe, como o relacionamento entre Mímico e Blink, o que é interessante. 


Morfo continua um dos personagens mais engraçados da família X, com seus momentos e troca de roupas hilários. Ainda lembro da cena em que ele se transforma numa galinha e corre do Hulk em X-Men Extra #11. O final da edição traz uma ameaça devastadora vindo do espaço. Uma história legal de ler, mas nada de outro mundo, os desenhos de Mike McKone são bons, sempre com grandes quadros e ótima caracterização dos personagens.

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X-Treme X-Men: após a terrível mini-série passada na Terra Selvagem, Chris Claremont volta à colocar a equipe pra trabalhar de verdade em algo relevante. Sábia conseguiu decifrar o único livro da Sina que possuem e descobre que nele haviam informações sobre o atentado de Genosha entre outros acontecimentos, voltando a atenção da equipe na caçada. Ao total são 13 livros escritos por Sina onde mostram as visões da mutante sobre o futuro e, no mínimo, 4 deles estão com o Professor X. Sendo assim, cedo ou tarde, as equipes de Charles e de Tempestade irão se cruzar. 


Mas antes de voltarem à ativa, Gambit é acusado de assassinato e faz com que os X-Treme X-Men investiguem a situação. Apesar dos membros mais antigos não duvidarem da inocência de Remmy, o ex-tira Bishop quer ir mais a fundo e não tem opinião formada do assunto, irritando Vampira. Há várias discussões entre eles, em parte pelos problemas de personalidade que ela vem passando. No fim das contas ela decide encontrar Gambit sozinha. Finalmente a série começar a ter um rumo mais interessante e a arte de Salvador Larroca sempre é bem vinda, com ótimos figurinos e cenas de ação.

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X-Force: a série mais descompromissada e divertida do mix. Com as últimas perdas, a equipe precisa de novos membros e já possuem dois concorrentes à vaga: Spike, mutante que gera espinhos da sua pele, e Lacuna, capaz de parar o tempo. Enquanto o grupo decide se os aceitam ou não, Eddie substitui Larry King em seu talk-show e acaba enfrentando alguns problemas causados pelos membros mais jovens, Vivisector e Adiposo. O mais interessante dessa nova X-Force é o clima descontraído e as sacadas mais ousadas de Peter Milligan como o Anarquista não querer Spike no grupo, pois assim ele não seria o único negro da história. 


Lacuna se destaca por querer impressionar os pais, mas não consegue. Ela aparece na TV, admite ser mutante, coloca piercing, faz de tudo para desaponta-los, mas eles acham tudo legal (são velhos hippies). Numa cena, ela diz “vocês não podiam ser só um pouquinho preconceituosos?”. É algo que vai totalmente contra a temática de X-Men. A arte dos Allred continua ótima e consegue destacar a série das demais, além de dar um ar todo alternativo ao título. Sem dizer que os finais de X-Force são sempre cheios de surpresas.

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Ícones: Ciclope: apesar de possuir um dos melhores desenhos do mix, essa mini-série parece andar às escuras com tramas que nada acrescentam ao leitor. Preso numa caverna da Terra Selvagem e com seus óculos quebrados, Ciclope conhece uma tribo nativa onde todos os membros são cegos devido aos poderes de um monstro. Para receber a ajuda do pessoal, Scott resolve enfrentar o tal monstro. Ao terminar de ler ficamos com a velha impressão de que a história não avançou a trama em nada, sendo totalmente dispensável. Apesar dos clichês, Brian K. Vaughan dirige bem a narração, continuando com seus recordatórios citando grandes líderes (presidente Kennedy, nessa edição) e a arte de Mark Teixeira é a cereja do bolo, com ótima diagramação e movimentos estilizados.


A qualidade das séries em X-Men Extra #14 dão uma melhorada, se comparada com a edição anterior, mas ainda precisam melhorar. X-Force e Exilados mantêm o ritmo, X-Treme dá uma guinada e Ícones: Ciclope está andando em círculos. O acabamento da Panini continua o mesmo e traz todas as capas originais, além de sessão de cartas.

nota 6,5 [

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