[Especial] Batman Rebirth: As Regras do Noivado!

Arcos Principais: As Regras do Noivado (The Rules of Engagement).
Publicação Original/ Brasil: Batman #33-35 (DC, 2017)/ Inédito.
Roteiro/ Arte: Tom King/ Joelle Jones.

Na edição #24 de Batman Rebirth, o Bruce pediu a mão da Selina em casamento. No começo eu não curti a ideia, mas a maneira como o autor Tom King escreveu acabou me convencendo, colocando o Batman como alguém solitário, mas que ainda teme o medo e a solidão, se não seria insano como seus vilões. E a história dele com a Mulher-Gato já vem de longa data. E nesse arco, As Regras do Noivado (#33-35), eles oficializam esse pedido de casamento, porém ainda possuem um empecilho pra seguirem com o plano: precisam salvar Holly Robinson das mãos da Talia Al Ghul, ex-namorada do Morcego e mãe do seu filho Damian. Review sem muitos spoilers!

AS REGRAS DO NOIVADO

O Batman e a Mulher-Gato atravessam o deserto e chegam em Khadym, lugar onde a Talia está escondida. O plano é salvar Holly, a moça responsável pelas mortes no orfanato, que a Mulher-Gato se culpava. Mas, claro, não conseguirão partir assim facilmente, sem uma luta de espadas com a vilã. É um arco curto meio brega, principalmente quando a Selina e a Talia começam a brigar e discutir o quanto amam o Morcego. Mas felizmente, o pau come solto e tem sangue pra todo lado, com facada nas costas e tudo. E mesmo brega, também é um conto familiar.

Enquanto o Batman e a Gata estão em Khadym, o Alfred acaba contando pros meninos sobre o pedido de casamento. Todos ficam com a cara no chão, com o Damian e o Asa Noturna resolvendo encontrar com o Batman no deserto, também. O ponto alto está no Damian aceitar seu papel como Robin e que seu pai é o Batman, que apesar da ignorância dele, ele ainda é um ajudante e filho. Ele, que não considero um personagem dos mais carismáticos, acaba entregando um pouco de sentimento e admite que seu pai não é feliz, que esse casamento pode significar um sossego, uma pausa nessa confusão toda, sua busca pela felicidade. Uma maneira interessante do Tom King lidar com tudo isso, ainda mais ele que vem sendo bastante criticado por essa fase. Em partes, concordo. Houve muita coisa ruim nesse Batman Rebirth, mas quando ele resolve narrar algo mais intimista, sempre sai bom. Os desenhos são da Joelle Jones (Lady Killer), que possuem um traçado firme porém bastante dinâmico, que acertou ao apostar numa pegada quase árabe, combinando com a luta de espadas.

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