[Review] Arma X #5 !

Arma-X-235
Nome Original: Weapon X #4; Emma Frost #1; Mystique #1
Editora/Ano: Panini, 2004 (Marvel, 2002)
Preço/ Páginas: R$4,50/ 76 páginas
Gênero: Ação/ Super-Herói
Roteiro: Frank Tieri; Karl Bollers; Brian K. Vaughan
Arte: Georges Jeanty; Randy Green; Jorge Pereira Lucas
Sinopse: Arma X: Dentes-de-Sabre está agora nas mãos do Diretor, que está mais do que feliz em tê-lo de volta. Senão, como ele poderia castigar Victor Creed por ter traído o Programa Arma X? Mística: a mais implacável terrorista mutante do mundo está à solta, e pode ser a única esperança de Charles Xavier recuperar valiosas informações. Conheça ainda o passado da sexy Emma Frost!

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Dentes-de-Sabre é capturado pela Arma X e começa a “sofrer” o diabo nas mãos do Diretor, enquanto tentam recuperar o Selvagem de seu trauma em ver Aurora sendo espancada. Estréia das séries solo da Emma Frost, mostrando seu tempo de colegial, quando sofria bullying das outras meninas da sala; e a da Mística, sendo alvo do Professor X para trabalhar como espiã.

Weapon-X-234Arma X: Diretor e o Dr. Windsor (será uma homenagem ao desenhista Barry Windsor-Smith?) tentam ajudar o Selvagem a se recurar do trauma causado por Dentes-de-Sabre e ao mesmo tempo descobrir mais sobre o vilão, tudo isso através de uma máquina que projeta imagens do cérebro de quem a usa. Creed foi capturado e passa por esse mesmo equipamento, só que sua mente é toda confusa, além de possuir bloqueadores mentais. Enquanto isso o resto da equipe da Arma X enfrentam o Blob e Avalanche em busca de pistas sobre o paradeiro dos protocolos roubados. A série deu uma bela melhorada, com roteiro empolgante e bons desenhos. Destaque para a máscara de “Hannibal” usada pelo Creed, mostrando que ele não está pra brincadeira; e para a cena em que Selvagem libera sua raiva dando uns tapas no Dentes.

Emma-Frost-231Emma Frost: essa série vai mostrar a origem de Emma, de como descobriu seus poderes telepáticos e a criação da “Rainha Branca”. Escrita por Karl Bollers (Soldier X) e com desenhos de Randy Green (Novos X-Men), pretende explorar o lado “humano” da personagem, que vem ganhando força em Novos X-Men e se tornando uma das personagens mais populares entre os mutantes. Emma é uma menina tímida que sofre nas mãos das colegas de sala por ser rica e nas mãos de seu pai, que a priva de tudo. O baile da escola está chegando e ela resolve ir, mesmo sem o consentimento deles. Nada de muito novo, meio que sabemos o rumo da história (lembram de Carrie, a Estranha?): a dor de cabeça, a vingança na escola… O destaque fica para algumas momentos que revelam sua futura personalidade como o vestido branco, o cabelo tingido e seu “sex appeal”, já que fica no ar se o Prof. Kendall nutre algo por ela. 

Mystique-231Mística: ao contrário da série da Emma, essa se passa na cronologia normal. O Professor X, depois das empreitadas de sua Corporação e dos mutantes terem “saído do armário”, começou a investir em outros assuntos que necessitam maior “sigilo”: espionagem. Após perder uma de suas espiãs (Prudência) numa missão importante, ele decide por contratar Mística. Uma aposta um pouco estranha, já que Raven prejudicou (e muito) os X-Men e o próprio Charles, sendo a responsável pela morte da Dra. MacTaggert. Ele procura Forge para ajudá-lo a encontrá-la, já que os dois tiveram um “caso” no passado. Enquanto isso, Mística está numa missão particular e prestes a ser encurralada por agentes do governo com ordens de matá-la. O roteiro é do Brian K. Vaughan (X-Machina, Y – O Último Homem) com os desenhos de Jorge Pereira Luca (Aniquilação: Ronan) que não exita em mostrar peitos e bundas.

A partir dessa edição o mix passa a ter três histórias (e não duas), ficando mais interessante. Arma X vêm melhorando bastante, o que eu não imaginava após o trauma das últimas histórias do Frank Tieri com o Wolverine. A Rainha Branca e a Mística são minhas mutantes preferidas, fica a expectativa para as edições seguintes. A série da Mística, inclusive, foi um dos meus primeiros contatos com os quadrinhos uns anos atrás (em scan) e que me incentivou a começar a acompanhar os X-Men.

nota 7,5 d

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