Direção/ Ano: William Hanna & Joseph Barbera, 1952
Acontece que, numa manhã, o músico não está mais lá e, consequentemente, Jerry também não sai mais de sua toca para dançar. Tom, esperto do jeito que é, logo aprende a tocar piano e repete as músicas de Strauss para convencer Jerry à sair. Só que as coisas não sai do modo esperado: os empregados da casa ficam fascinados com a melodia e logo a notícia se espalha, levando a dupla que “toca e dança” até o palácio real para realizar uma apresentação.
A animação é bastante interessante e uma das melhores dentre as 7 que ganhou o prêmio. Também marca uma diferença entre os episódios anteriores: o rosto de todo mundo aparece e não apenas as pernas, como de costume; e também há um narrador que, dentre seu texto, destaque-se “enquanto o gato toca, o rato dança” e a sincera “e é a mesma velha história”. A trilha-sonora traz ótimas composições de Strauss como Tritsch-Tratsch Polka, A Valsa do Imperador, Perpetuum Mobile e a famosa Danúbio Azul.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.