[Review] X-Men #7 !

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Nome Original: Uncanny X-Men #391; X-Men #111; Wolverine #161; Cable #83

Editora/Ano: Panini, 2002 (Marvel, 2000 e 2001)
Preço/ Páginas: R$6,90/ 100 páginas
Gênero: Ação/ Super-Herói
Roteiro: Scott Lobdell; Robert Weinberg; Frank Tieri
Arte: Salvador Larroca; Leinil Francis Yu; Michael Ryan; Sean Chen
Sinopse: Antes de reassumir a liderança dos X-Men, Scott Summers precisa acertar contas com o passado. Enquanto isso, em Genosha, Magneto se prepara para a guerra contra a Humanidade. É o prelúdio de Amanhecer Violento! Wolverine: vencido pelo misterioso Sr. X, Logan deve desistir do título de melhor naquilo que faz… ou morrer! Cable: Nathan precisa impedir Dominó de assassinar Randall Shire.

X-Men #7 mantêm o fôlego da edição anterior, com a “volta” da Lince Negra e a morte de Colossus. Graças ao russo, todas as pessoas com o vírus Legado foram curadas, porém Magneto aproveita da situação e, com os mutantes de Genosha revigorados, forma um exército e decide começar uma guerra pela supremacia mutante. 
 
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A primeira história é básica, mostrando Scott (agora vivo, conforme X-Men Extra #6) passeando pelas montanhas com seu pai, o Corsário dos Piratas Siderais. Os dois não se dão muito bem e rola uns conflitos. Scott Lobdell (WildCats), o roteirista, soube encaixar alguns momentos da vida do herói, como quando e seu irmão ficaram órfãos, na famosa cena do avião, onde os dois precisam pular de paraquedas para se salvarem. Ciclope parece meio desorientado depois de voltar à vida, e está em dúvida se segue os deveres como x-man ou se fica com sua família. A arte continua com Larroca (Invencível Homem de Ferro), que faz um belo trabalho.
 
Nada de mais acontece e funciona para incluir Ciclope na equipe principal, apesar de não aparecer mais ninguém dos X-Men.
 
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Em seguida, o prelúdio para a guerra entre humanos e mutantes. A repórter Trish Tilby faz uma cobertura especial dos acontecimentos em Genosha. A narração estilo noticiário sempre é boa e não é diferente nessa história. Além de dar um panorama geral de como Magneto está e de como Genosha se recuperou, serve, também, para lembrar a origem da nação. O roteiro continua com Lobdell e arte de Leinil Francis Yu (Ultimate Marvel).
 
Com a iminente guerra a caminho, temos entrevistas com os principais protetores da Terra, entre eles o Capitão América, líder dos Vingadores, e da diretora da SHIELD. Pelo que parece, será uma luta feia, mas como ultimamente é criado muito alarde pra pouca coisa, é esperar pra ver. Para quem não conhece muito sobre Genosha, é uma boa história. No final, uma cena dá a impressão que Magneto iniciou seus planos enfrentando o seu maior antagonista.
 
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Em seguida, o lenga-lenga da série Cable. Nathan continua na aventura para tentar salvar duas linhas temporais diferentes, mas agora recebe a visita de Dominó, dominada pelo espírito de Aentaros. Quando pensamos que será o fim desse arco, eis que surgem as três bruxas do início (uma das poucas cenas com uma bela arte), com mais alguns mistérios. Infelizmente, essa foi a penúltima parte. 
 
A arte é mediana, como sempre. Os desenhos de Michael Ryan (Novo Excalibur) são legais, mas chegam a ser cômicos, e continuo batendo na tecla sobre todas as mulheres possuírem a mesma cara. A composição das cenas são boas e com ótimas  cores, mas acabam sendo prejudicadas pelas personagens.  Robert Weinberg, definitivamente, não sabe onde levar a série. Engraçado que, numa edição anterior (não lembro qual), na sessão de matérias, é comentado sobre a série Cable, que irá mudar de nome mais pra frente. O próprio editor tira uma onda de Nathan, falando das baixas vendas e das histórias sem sentido.
 
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Em Wolverine, Frank Tieri (Arma X, Gotham Underground) finaliza o arco O Melhor No Que Faz. Apesar de ter perdido um pouco do gás, continua sendo um dos melhores momentos de Logan, se comparado às  últimas histórias. E isso não significa muita coisa. Se as histórias continuarem assim, está bem, Tieri conseguiu desenvolver melhor o personagem, apesar de lotado de clichês. Infelizmente, o final dá uma escorregada.
 
Os desenhos são de Sean Chen (Nova, X-Men: o Fim), e considero a melhor arte da edição. As cores são brilhantes e as cenas bem construídas, além de trazer a capa, que é excelente. No mais, X-Men #7 mantêm o mesmo padrão da anterior, mas consegue gerar expectativa com a futura guerra entre humanos e mutantes, além da volta de Ciclope. A má noticia é que o arco de Cable não termina em X-Men #8, pois a série só volta em X-Men #9. Eita arco demorado!
nota 6,5 5

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