Editora/Ano: Panini, 2002 (Marvel, 2000 e 2001)
Preço/ Páginas: R$6,90/ 100 páginas
Gênero: Ação/ Super-Herói
Roteiro: Scott Lobdell; Robert Weinberg; Frank Tieri
Arte: Salvador Larroca; Leinil Francis Yu; Michael Ryan; Sean Chen
Sinopse: Antes de reassumir a liderança dos X-Men, Scott Summers precisa acertar contas com o passado. Enquanto isso, em Genosha, Magneto se prepara para a guerra contra a Humanidade. É o prelúdio de Amanhecer Violento! Wolverine: vencido pelo misterioso Sr. X, Logan deve desistir do título de melhor naquilo que faz… ou morrer! Cable: Nathan precisa impedir Dominó de assassinar Randall Shire.
X-Men #7 mantêm o fôlego da edição anterior, com a “volta” da Lince Negra e a morte de Colossus. Graças ao russo, todas as pessoas com o vírus Legado foram curadas, porém Magneto aproveita da situação e, com os mutantes de Genosha revigorados, forma um exército e decide começar uma guerra pela supremacia mutante.
A primeira história é básica, mostrando Scott (agora vivo, conforme X-Men Extra #6) passeando pelas montanhas com seu pai, o Corsário dos Piratas Siderais. Os dois não se dão muito bem e rola uns conflitos. Scott Lobdell (WildCats), o roteirista, soube encaixar alguns momentos da vida do herói, como quando e seu irmão ficaram órfãos, na famosa cena do avião, onde os dois precisam pular de paraquedas para se salvarem. Ciclope parece meio desorientado depois de voltar à vida, e está em dúvida se segue os deveres como x-man ou se fica com sua família. A arte continua com Larroca (Invencível Homem de Ferro), que faz um belo trabalho.
Nada de mais acontece e funciona para incluir Ciclope na equipe principal, apesar de não aparecer mais ninguém dos X-Men.
Em seguida, o prelúdio para a guerra entre humanos e mutantes. A repórter Trish Tilby faz uma cobertura especial dos acontecimentos em Genosha. A narração estilo noticiário sempre é boa e não é diferente nessa história. Além de dar um panorama geral de como Magneto está e de como Genosha se recuperou, serve, também, para lembrar a origem da nação. O roteiro continua com Lobdell e arte de Leinil Francis Yu (Ultimate Marvel).
Com a iminente guerra a caminho, temos entrevistas com os principais protetores da Terra, entre eles o Capitão América, líder dos Vingadores, e da diretora da SHIELD. Pelo que parece, será uma luta feia, mas como ultimamente é criado muito alarde pra pouca coisa, é esperar pra ver. Para quem não conhece muito sobre Genosha, é uma boa história. No final, uma cena dá a impressão que Magneto iniciou seus planos enfrentando o seu maior antagonista.
Em seguida, o lenga-lenga da série Cable. Nathan continua na aventura para tentar salvar duas linhas temporais diferentes, mas agora recebe a visita de Dominó, dominada pelo espírito de Aentaros. Quando pensamos que será o fim desse arco, eis que surgem as três bruxas do início (uma das poucas cenas com uma bela arte), com mais alguns mistérios. Infelizmente, essa foi a penúltima parte.
A arte é mediana, como sempre. Os desenhos de Michael Ryan (Novo Excalibur) são legais, mas chegam a ser cômicos, e continuo batendo na tecla sobre todas as mulheres possuírem a mesma cara. A composição das cenas são boas e com ótimas cores, mas acabam sendo prejudicadas pelas personagens. Robert Weinberg, definitivamente, não sabe onde levar a série. Engraçado que, numa edição anterior (não lembro qual), na sessão de matérias, é comentado sobre a série Cable, que irá mudar de nome mais pra frente. O próprio editor tira uma onda de Nathan, falando das baixas vendas e das histórias sem sentido.
Em Wolverine, Frank Tieri (Arma X, Gotham Underground) finaliza o arco O Melhor No Que Faz. Apesar de ter perdido um pouco do gás, continua sendo um dos melhores momentos de Logan, se comparado às últimas histórias. E isso não significa muita coisa. Se as histórias continuarem assim, está bem, Tieri conseguiu desenvolver melhor o personagem, apesar de lotado de clichês. Infelizmente, o final dá uma escorregada.
Os desenhos são de Sean Chen (Nova, X-Men: o Fim), e considero a melhor arte da edição. As cores são brilhantes e as cenas bem construídas, além de trazer a capa, que é excelente. No mais, X-Men #7 mantêm o mesmo padrão da anterior, mas consegue gerar expectativa com a futura guerra entre humanos e mutantes, além da volta de Ciclope. A má noticia é que o arco de Cable não termina em X-Men #8, pois a série só volta em X-Men #9. Eita arco demorado!
Fil Felix é ilustrador e escritor. Criador dos conceitos e personagens do universo da Central dos Sonhos. Fã de HQs, gosta de escrever reviews desde 2011, totalizando mais de 600 delas em 2023. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a Coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou seu primeiro livro infantil em 2021: Zumi Barreshti, da editora Palco das Letras.
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