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Nome Original: Lend a Paw
Direção/ Ano: Clyde Geronimi, 1941
Roteiro/ Estúdio: Clyde Geronimi/ Disney
Duração: 8 minutos
Sinopse: Pluto salva um gatinho e, sem querer, acaba levando-o para casa. Porém ele não imaginava que sentiria tanto ciúme do novo bichinho de estimação do Mickey.
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Continuando a série de especiais que reunirá os vencedores desta categoria tão obscura do Oscar, ano por ano. Leia o post [Especial] O Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação para conhecer um pouco da trajetória do prêmio pela Acadêmia e o Índice dos Curtas para os já comentados.
O Oscar de 1942 trouxe várias surpresas e é considerado um dos mais memoráveis hoje em dia. Além de incluir um prêmio para Melhor Documentário, o número de indicados para algumas categorias dobraram. Foi o ano em que Cidadão Kane (considerado um dos melhores filmes de todos os tempos) concorreu à Melhor Filme e perdeu para Como Era Verde o Meu Vale. Na categoria de Melhor Curta Animado houve algo parecido.
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Me Dê Uma Pata (Lend a Paw) ganhou o prêmio e marca a volta da Disney à categoria, totalizando 9 estatuetas para o estúdio em apenas 10 anos. Entre os indicados estava “Superman”, o primeiro curta colorido do mais famoso super-herói dos quadrinhos e que ficou em 33ª posição no livro The 50 Greatest Cartoons, eleito por 1000 profissionais de animação e lançado em 1994. De fato, é uma excelente animação e vale a pena ser vista.
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Mas voltando ao vencedor da categoria, Mê Dê Uma Pata mostra Pluto salvando um gatinho do afogamento certo e, sem querer, acaba levando-o para casa. Mickey se apaixona pelo bichano, causando muito ciúmes no cachorro. Eis que surgem um Diabinho e um Anjinho para atormentar Pluto, enquanto um diz para ele ter compaixão pelo novo colega, o outro lhe mostra que o gato, além de comer em sua tigela, ainda está dormindo em sua cama. Pluto fica, então, furioso com a situação.
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Uma animação fluida e bonita de se ver, mostrando que houve melhoras técnicas em comparação às anteriores. A história em si não apresenta nenhuma novidade e, na verdade, trata-se de um remake do curta Mickey’a Pal Pluto (de 1933), porém é bastante agradável de assistir, além de muito bem narrada. A voz do Mickey é dublada pelo próprio Disney.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.
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