
CONCEITOS DA CENTRAL
Vamos conhecer um outro lado da Central?
A Central dos Sonhos funciona como um ecossistema, onde tudo tem sua função. E para garantir esse equilibrio, a Matriz Criadora estabeleceu certas leis sobre as criaturas-sonho que possuem certa independência.
Entre essas leis, temos acordos simples como o de não acordar ou entrar em contato direto com sonhadores (a não ser que essa seja sua função) ou o de não infringir dano às outras criaturas, passíveis de punição com serviços comunitários entre as Camadas.
Mas a maior das leis diz respeito às flores-sonho, o bem maior da Central. Elas brotam das mentes de quem sonha e possui energia onírica pura, se tornando uma iguaria deliciosa entre as criaturas-sonho. Somente os Coletores podem podá-las.
Aquele que for pego roubando uma é punido com a pena capital: o ritual de Descostura. A matéria da criatura, outrora costurada pela própria Criadora, tem uma ponta atada e fixada num ponto. Conforme ela se movimenta, seu corpo é descosturado e sua energia volta à Central.
Será que a Criadora tem algum outro interesse além do de proteger as flores?
Ajude a Espiral a girar!

1 – AS LEIS
As criaturas-sonho que vagam pela Central são regidas por diversas leis escritas pela Matriz Criadora visando o equilíbrio dos sonhos.
Mas como criaturas com certo grau de independência, muitas agem por si próprias e cometem os mais diversos atos, como irem contra sua função inicial.
O ato considerado mais grave é o de roubar e/ ou comer uma flor-sonho.

2 – O JULGAMENTO
As flores-sonho são consideradas os bens mais preciosos da Central. Elas brotam das mentes dos sonhadores e contém energia onírica pura; se transformando numa iguaria. A criatura-sonho que for pega roubando uma é sentenciada à Descostura, a pena capital.
Sua matéria, costurada pela Criadora, é atada e fixada. Conforme a criatura se movimenta, seu corpo vai descosturando até toda sua matéria retornar à Central.

APRENDENDO ONIRÍ

Descubra a Central dos Sonhos

Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.