Nome Original: Card Captor Sakura #9
Editora/Ano: JBC, 2013 (Kodansha, 1999)
Preço/ Páginas: R$14,90 / 184 páginas
Gênero: Fantasia/ Comédia/ Mangá
Roteiro / Arte: CLAMP
Sinopse: Hoje é o White Day, dia de retribuir os chocolates recebido no dia dos namorados, e Sakura está animada para entregar os presentes que preparou para Tomoyo e Shoran. Enquanto isso, o prof. Kinomoto recebe uma inesperada ligação de Sonomi para buscar um presente especial do avô de Nadeshiko. E, ultimamente, Yukito anda com tanto sono que está sofrendo desmaios repentinos. Sakura está ficando cada vez mais forte, mas Kerberos percebe que isso ainda não é o suficiente, e caso eles não consigam encontrar logo uma fonte de poder mágico para o Yue, o guardião corre o risco de desaparecer!
***
Edição sem nenhum monstro pra Sakura enfrentar, porém cheia de novidades. Começando por Yukito, que está perdendo forças e pode desaparecer a qualquer momento. É White Day no Japão e Sakura acaba entregando presente pra todo mundo e acaba recebendo um de seu bisavô, que parece esconder algo.
Sakura enfrenta duas “missões” nesse volume: a primeira envolve uma armadinha de Eriol no parque onde fica o Pinguin Real. A segunda acontece na escola, que se transforma num labirinto. Tomoyo acaba se perdendo dos demais e deixa Sakura muito aflita. Enquanto isso Eriol/ Clow combina outros ataques com seus dois parceiros. Falando nas crianças, a CLAMP não acha estranho alguém de 10 anos morar sozinho? (Shoran).
Destaque para as cenas finais, simplesmente sensacionais. Touya finalmente consegue falar o que queria para Yukito (claro que existe toda uma dramatização antes), que se transforma em Yue. Os dois conversam e Touya sacrifica seus dons para não deixar o amigo desaparecer (já que Sakura não tem poder suficiente para mantê-lo). Uma sequencia muito emocionante.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.