Nome Original: Batman & Robin #9; Batwing #9; Batgirl #9; Catwoman #9; Red Hood & the Outlaws #9; Nightwing #9; Batwoman #8
Editora/Ano: Panini, 2013 (DC, 2012)
Preço/ Páginas: R$15,90/ 148 páginas
Gênero: Ação/ Super-Herói
Roteiro: Peter Tomasi; Judd Winick; Gail Simone; Scott Lobdell; Kyle Higgins; Haden Blackman & J. H. Williams III
Arte: Lee Garbett; Marcus To; Ardian Syaf; Guillem March; Kenneth Rocafort; Eddy Barrows & Andres Guinaldo; Amy Reeder Hadley
Sinopse: Batman & Robin: Damian contra um garra, em uma eletrizante aventura solo. Asa Noturna: Dick Grayson na luta mais perigosa da sua vida. A Batgirl será tenaz o bastante para encarar sozinha uma das assassinas da Corte das Corujas? Mulher-Gato: Selina e Fagulha livram a barra do Pinguim! Batwoman: a heroína chega ao limite para libertar as crianças. Capuz Vermelho e Os Foragidos: a ameaça do Sr. Frio. E ainda: Batwing!
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Robin, Asa Noturna, Batwing, Batgirl, Mulher-Gato e Capuz Vermelho na Noite das Corujas, enfrentando os Garras. Participação especial do Sr. Frio e Pinguim. Batwoman tenta libertar as crianças de criaturas bizarras.
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Batman & Robin: Alfred passa um chamado à todos os integrantes da Corporação Batman e agregados informando da invasão dos Garras em Gotham e que 40 pessoas influentes da cidade são os alvos. Ninguém sabe o que aconteceu com o Batman, mas Robin está em missão para salvar o General Burrows de um Garra. A história é pouco convincente, principalmente pela explicação do Garra sobre sua vítima. A cena final, com a última tacada de Damian, salva a edição. Com a mudança de desenhista para Lee Garbet (Batgirl, e que não gosta muito de fundos), faz desse Batman & Robin a primeira decaída na série. Vale comentar que tudo é bastante violento.
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Batwing: David está numa convenção e um Garra chega ao local. Dessa vez não há motivos explicados, mas Alfred dá sua chamada (o que veremos bastante nessa edição da Sombra do Batman). A luta entre os dois até que é divertida, mas sem grandes desdobramentos. A morte mantém a qualidade de Batman & Robin, com bastante sangue e mutilação ^^.
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Batgirl: Gail Simone faz um belo prólogo mostrando um grupo de meninas japonesas montando balões de bombas, usadas na II Guerra Mundial, e que se relacionam com os balões flutuando no céu de Gotham e da Garra que enfrenta a Batgirl. Enquanto isso o Comissário é chantageado à não chamar o Batman nem fazer nenhuma “ação” brusca, ou a vida de sua filha estará em risco, mas ele acaba caindo na armadilha e ativa o batsinal…. que sofreu uma pequena diferença! Uma grande surpresa essa edição, com uma história bem desenvolvida e que percebemos o caos em que a cidade se tornou, além do típico toque de emoção com qual Gail gosta de trabalhar.
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Mulher-Gato: Selina e Faísca tentam entrar na casa do Pinguim para roubar uma adaga (que pertencia à Corte das Corujas), mas se deparam com um Garra atacando o vilão e buscando a mesma relíquia. O Pinguim está muito bem desenhado (do jeito exagerado que amo ^^) e foi uma surpresa, porém a tentativa da Mulher-Gato em bancar a heroína para salvá-lo (pois iria morrer sem honra…) ficou bastante forçado, sem contar que Faísca também não acrescenta em nada.
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Capuz Vermelho e os Foragidos: ao lado de Batgirl, outra surpresa em Sombra do Batman. A equipe é enviada à Chinatown para salvar Sr. Frio de um Garra e encontra o bairro totalmente congelado e dominado pelo vilão. Enquanto Capuz enfrenta um Garra arrependido, o destaque fica para Estelar enfrentando o Sr. Frio, que não quer ajuda de jeito nenhum. A arte fantástica de Rocafort continua ampliando todos os bons momentos e deixando a narrativa frenética, as rajadas de calor da alien VS as rajadas de gelo do Fries ficou excelente.
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Asa Noturna: a história da Corte das Corujas está diretamente ligada ao Circo Haley (onde formavam os Garras, por isso as acrobacias deles) e com Asa Noturna (que deveria ter sido um). Então essa edição se reserva a explicar alguns fatos e mostrar a luta entre Dick e William, seu antepassado. O problema é que tudo é exagerado, o Asa apanha até umas horas e quando desmaia e pensa que terminou, eis que ele renasce… Mas continua sendo bastante sólida.
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Batwoman: confusão. Isso explica o que aconteceu a série da Kate. A narrativa continua nas “história de”, mostrando acontecimentos paralelos. Labareda continua em coma, a Batwoman enfrenta uma horda de mostros e o Crocodilo, com único destaque à namorada dela, que talvez esteja traindo ^^. Dessa vez não tem a arte de J. H. Williams III, porém Amy Reeder também é boa. Batwoman passa o ar de série “alternativa” e complexa que pode funcionar num encadernado (devido a leitura fluente), mas que despedaçada em mensais não fica assim tão bem. E olha que estava adorando.
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A Sombra do Batman é repleta de Garras, com a Corte das Corujas como pano de fundo. Apesar de interessante e interligar todo mundo, ver Alfred repetindo as mesmas palavras toda hora enche. E nenhuma delas trazem algo de surpreendente, com exceção de Batgirl e Capuz, que ficaram bem legais. Apesar da série da Batwoman estar atrasada uma edição em relação as demais, ela não participa da Noite das Corujas. É cool demais pra isso ^^.
Fil Felix é ilustrador e escritor. Criador dos conceitos e personagens do universo da Central dos Sonhos. Fã de HQs, gosta de escrever reviews desde 2011, totalizando mais de 600 delas em 2023. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a Coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou seu primeiro livro infantil em 2021: Zumi Barreshti, da editora Palco das Letras.