Esquadrão Suicida: Arlequina invadiu o departamento de polícia que guarda o “rosto” do Coringa. Ela se lembra de quando abandonou o Asilo e foi jogada por ele num tanque de ácido (?), tendo sua personalidade e aparência transformada. Savant e Pistoleiro entra no local pra capturá-la. Do lado de fora, as irmãs Holo e Fote criam uma ilusão em cima do Tubarão-Rei para que possa distrair os policiais sem ser pego. A narrativa é frenética e chocante. Uma das irmãs é capturada e Amanda Waller não evita em explodir sua cabeça numa cena impressionante. Savant dá uma cacetada na cara da Arlequina, que não deixa barato e se vinga. Com o Pistoleiro é melhor, chegando no auge da loucura. História muito boa e empolgante, vários pontos à serem explorados na próxima edição.
Aves de Rapina: depois do sangrento Esquadrão Suicida, as Aves não deixam por menos, também. Finalmente elas encontram o vilão Asfixia, porém ele meche com a cabeça delas e desestrutura a equipe. Sturnia ameaça atirar na Batgirl e Katana simplesmente decepa a cabeça do cara, pra prevenir mais confusão. O destaque fica para a briga entre Canário e Hera: a loira não concorda com alguns métodos da ex-vilã e lhe dá uma voadora na cara. Claro que Pam não vai deixar barato. Também citam a ligação dela com o Verde.
Esquadrão Suicida & Aves de Rapina ganharam fôlego nessa edição, sendo a mais interessante até o momento. Esse é o tom certo de Esquadrão: violento e empolgante; enquanto as Aves saíram da zona de conforto. Arlequina vem se destacando, fica a expectativa de um possível encontro entre ela e o Coringa (se ambos viverem até lá). Fecha a edição uma matéria sobre Molly Maine, a primeira “Arlequina” da DC.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.