[Review] Dark #6 !

Dark-236
Nome Original: Justice League Dark #6; Animal Man #6; Ressurrection Man #6; I, Vampire #6; Swamp Thing #6
Editora/Ano: Panini, 2012 (DC, 2012)
Preço/ Páginas: R$8,99/ 108 páginas
Gênero: Suspense/ Ação/ Alternativo
Roteiro: Peter Milligan; Jeff Lemire; Dan Abnett e Andy Lanning; Joshua Hale Fialkov; Scott Snyder
Arte: Mikel Janin; Travel Foreman & John Paul Leon; Fernando Dagnino; Andrea Sorrentino; Marco Rudy
Sinopse: Liga da Justiça Dark: a primeira (e conturbada) reunião oficial da Liga mística. Monstro do Pântano: Alec e Abigail finalmente encontram William Arcane, o avatar da Podridão… com resultados desastrosos. Eu, o Vampiro: em Gotham City, começa a Ascensão dos Vampiros! Ressurreição em meio a uma revolta dos detentos do Asilo Arkham. E ainda: um grande sucesso de Hollywood estrelado pelo Homem-Animal!

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Homem-Animal dá uma pausa na história para apresentar um filme protagonizado por Buddy Baker. A Liga da Justiça Dark se prepara para encontrar os vampiros de Eu, o Vampiro. Ressurreição tenta fugir do Asilo Arkham e o Monstro do Pântano descobre que Abby está mais envolvida com a Podridão do que ele imaginava.


Animal-Man-236Homem-Animal: a história não avança muito em relação à edição anterior. O autor dá uma pausa para apresentar um divertido filme onde Buddy vive um ex-super-herói divorciado que enfrenta problemas com o álcool e a família. Os desenhos deste “conto” são de John Paul Leon (Terra X), excelentes. Apesar de divertir, me senti numa história da Casa dos Mistérios, preferia que continuasse a perseguição.

Justice-League-Dark-236Liga da Justiça Dark: Constantine, Desafiador, Shade e Zatanna estão tendo pesadelos após a batalha com a Feiticeira e resolvem procurar pela Madame Xanadu, que explica todo o ocorrido. É a velha história para unir o grupo, só que desta vez Xanadu explica o óbvio e fica a impressão de que o autor deu uma corrida para unir o pessoal logo. A ausência de Distorção Mental faz com que a conclusão do arco anterior perca sua credibilidade, afinal de contas foi com a ajuda dele que a equipe venceu a bruxa. O final revela um crossover com Eu, o Vampiro.

Ressurrection-Man-236Ressurreição: Mitch está no Asilo Arkham (como foi parar lá e o sumiço das Dublês ainda não saquei) e, depois de várias tentativas de se suicidar, é deixado na ala onde estão super-criminosos como Duas-Caras e afins. O Sumô arma uma rebelião no lugar e Mitch finalmente consegue morrer para ganhar um novo poder. A história é rápida e interessante pelo Asilo e pela parte dele se suicidar e não conseguir, o que poderia ser melhor explorado numa edição seguinte. Agora, o que aconteceu com o pessoal do céu e inferno que queriam sua alma?

I-Vampire-236Eu, o Vampiro: Andrew, Tig, Batman e o velho estão enfrentando uma horda de vampiros “recém-transformados” e Mary, a Rainha, também surge para apimentar a história. Descobrimos que quando se mata um vampiro, todos aqueles que ele transformou voltam ao “normal”. E Tig saca que foi Andrew quem transformou Mary, então só há um jeito de acabar com tudo isso! Um desdobramento bastante inusitado, sem contar que abre espaço para o futuro crossover com a Liga Dark e a vinda de Caim, considerado um dos ancestrais vampirescos. Só não saquei a idéia de vampiros/ lobisomens.

Swamp-Thing-236Monstro do Pântano: Abby, a “esposa” de Alec, é pega pela Podridão e começa a se transformar numa criatura bizarra. William, até então o avatar da Podridão, explica sobre essa mudança e de sua própria origem. O Parlamento das Árvores está sendo atacado e Alec resolve, finalmente, se entregar ao Verde e se transformar no Monstro do Pântano…. só que dá um pouco errado. A arte continua muito boa, principalmente com os detalhes na divisão de quadros (sempre ornamentados), destaque para a cena final com a serra elétrica!

Dark sempre se destaca por Homem-Animal e Monstro do Pântano que, além de ótimas, ainda são interligadas. Porém nessa edição Homem-Animal deu uma freada que, apesar de não ser ruim, preferia que tivesse continuada a história principal. Liga Dark entrega a união padrão de anti-heróis, Eu, o Vampiro está interessante e Ressurreição encontra uma brecha legal, mas logo acaba.

nota 7,0 y

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