Apesar de permanecerem legais, as séries não apresentam nenhuma novidade. De destaque, temos dois belos encontros: a Supermoça finalmente conhece o Superboy; e Super-Choque ajuda os Novos Titãs.
Superboy: depois de arrebentar os Novos Titãs e deixá-los jogados na rua, Superboy pára e reflete suas ações. Solstício, a única ainda de pé, tenta convencê-lo do que está acontecendo na Momentum, mas não é ouvida. O Garoto de Aço larga todo mundo e sai voando pela cidade, chuta o barco de filmagem e acaba encontrando, por acaso, a Supermoça. Ela tenta se comunicar em criptonês por ter identificado DNA alienígena no rapaz e, apesar de não conseguir retorno de início, ele logo aprende a língua. Claro que eles brigam, se desentendem, brigam novamente e o Superboy termina com mais dúvidas do que antes. Há algumas cenas engraçadas, principalmente quando ele chuta algumas coisas, bem cômico. Essa “crise existencial” precisa chegar numa conclusão.
Novos Titãs: após levarem uma coça do Superboy, o grupo tenta se recuperar mas são surpreendidos pela polícia local, os acusando de destruírem toda a Time Square e arredores. A Rastejadora sai do casulo (depois do quebra-pau, espertinha…) e ajuda os outros a fugirem. Kid Flash está instável, podendo vibrar até desaparecer (?) graças à manipulação do Superboy sobre os seus poderes. Robin Vermelho resolve levá-lo ao Laboratório STAR, já que a LJA está fora de cogitação… e recebem ajuda de outro jovem meta-humano: Virgil Hawkins, o Super-Choque. Uma bela surpresa na série, curto bastante o personagem. O vilão Sinystro está preso no lugar, mas consegue escapar e captura Rastejadora. Apesar de bem caminhada, a história termina bem “nhé”.
Passadas 6 edições, já temos idéia das estruturas de ambas as séries, com foco psicológico em Superboy e ação e heroismo jovem em Novos Titãs… o problema agora é como Lobdell irá continuar tais tramas, deixando o leitor empolgado. Particularmente, espero ver um encontro entre Superboy e Superman e os Novos Titãs com um QG e equipe formada. Ao final, uma matéria especial sobre a importância dos Laboratórios STAR no Universo DC.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.