No início Ikki enfrenta os Cavaleiros de Prata Capela e Dante. O primeiro recebe o golpe da Fênix e imagina que está sendo mutilado, tendo os membros arrancados um por um. Essa cena ficou incrível, sangrenta e violenta. Já Dante, de Cerberos, não trouxe nada de surpreendente. Shun e os outros chegam pra ajudar.
Shiryu enfrenta Perseu de Medusa numa batalha bem interessante, com uma arte boa (algo incomum em CDZ) e fura os próprios olhos numa das cenas mais famosas dessa fase. Apesar dos prós, Kurumada força a barra em vários momentos. Pra começar, como Shiryu irá recuperar a visão depois de FURAR os próprios olhos? Seiya está todo arrebentado, com traumatismo craniano, ossos quebrados e o diabo… mas o pessoal fica preocupado porque ele pode perder a visão.
Na segunda metade o Grande Mestre aparece e convoca os Cavaleiros de Ouro Aioria de Leão e Miro de Escorpião, avisando sobre a possível ameaça dos Cavaleiros de Bronze e a derrota dos de Prata. Aioria é irmão de Aioros de Sagitário, e a origem do torneio é revisitada. Há 13 anos atrás, Aioros descobriu que o Grande Mestre queria matar a Athena bebê e teve que fugir com ela para não ser morto, pois foi dado como traidor. Então ela foi deixada com Matsumasa e o resto já sabemos.
Mais uma vez as cenas são interessantes, o Grande Mestre aparenta possuir duas personalidades e esconde algum segredo, pois nunca revela seu rosto. Algo me diz que ele tem algo haver com o Cavaleiro de Gêmeos, não lembro direito do anime. E tem um momento que ele tira a roupa pra tomar banho ^^ Nessa parte, Kurumada faz um belo fan-service. Em seguida Aioria enfrenta Seiya e vê Athena. Entretanto, a desculpa do destino com o Matsumasa e seus 100 filhos é intragável, sem contar as batalhas que parece não ter fim e Athena dando uma de “sou boa”.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.