[Review] Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya #5 !

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Nome Original: Saint Seiya #5
Editora/Ano: JBC, 2012 (Shueisha, 1987)
Preço/ Páginas: R$10,90/ 184 páginas
Gênero: Ação/ Mangá
Roteiro/ Arte: Masami Kurumada
Sinopse: Após ser atingido por seu próprio Golpe Fantasma de Fênix, Ikki relembra seu sofrido treinamento na Ilha da Rainha da Morte, onde perdeu tudo aquilo que lhe era mais caro para conseguir a Armadura de Bronze de Fênix. Porém, nem mesmo o Golpe Fantasma é capaz de derrubar o Cavaleiro, que retorna das cinzas para acabar com Seiya. E durante a batalha, Fênix revela um terrível segredo sobre Mitsumasa Kido.
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Acompanhar CDZ está sendo um desafio. A animação fez parte da minha infância, adorava os personagens e lutas, principalmente a fase das 12 Casas; e o mangá, claro, é um clássico. Porém há uma boa diferença visual entre as duas produções. Começando pela arte de Kurumada, muito simples e anatomicamente errada em várias páginas; continuando na narrativa exagerada e forçada. Neste vol. 5 acontece algumas coisas interessantes e estréia dos Cavaleiros de Prata, mas os pontos citados anteriormente acabam prejudicando.

saint-seiya-cavaleiros-do-zod-C3-ADco-235-p-C3-A1gina-1Recapitulando, os 4 cavaleiros de bronze derrotaram os cavaleiros negros e enfrentam Ikki de Fênix, que usa seu golpe Fantasma (capaz de atordoar o inimigo e fazê-lo lembrar de seus piores momentos) em Hyoga, mas em seguida seu golpe é refletido e Ikki relembra seus dias na Ilha da Rainha da Morte, quando derrotou Jango, a morte de sua amiga e a conquista da armadura. Ocorrem outros flashbacks da vida do Cavaleiro de Fênix , como a infância na Fundação GRAAD.

Após os confrontos, surgem os Cavaleiros de Prata e Marin destinados a matar todos os de Bronze devido falharem em lutar por objetivos pessoais. Mestre Mu, o reparador de armaduras, tenta ajudar Seiya (o único ainda ciente), mas é impedido. A segunda metade do volume é focado na luta entre Misty de Lagarto e Seiya, com belas sequências de luta e momentos cômicos, pra não dizer o pior. A cena onde um deles cai na água, assim como os golpes, são bem sombreadas e bonitas, contrastando com a arte geral do mangá.

saint-seiya-cavaleiros-do-zod-C3-ADco-235-p-C3-A1gina-2Outro destaque é a presença surpresa do Cavaleiro de Ouro Shaka de Virgem, um dos meus prediletos. Também temos a suposta revelação de que todas as crianças órfãs enviadas ao torneio possuem o mesmo pai, ou seja, são todos meio-irmãos. Fora isso, perdi as contas de quantas vezes os protagonistas estiveram entre a vida e a morte, quantas vezes foram perfurados, quantas vezes deram altas risadas de suas atitudes violentas honradas e outros “quantas vezes” mais. Mesmo assim, é uma série com forte apelo comercial e uma enorme base de fans.

Não posso terminar essa resenha sem comentar do ápice da edição: o momento em que Misty – um cavaleiro narcisista, que nunca sentiu dor e com o ego lá em cima – se sente incomodado com uma gota de sangue em seu rosto e decide tirar toda a armadura e se banhar no mar numa sequência pra lá de suspeita. Se não bastasse sua feição feminina, ainda foi censurada sua parte íntima, resultando num quase Cavaleiro-Travesti. Engraçado que lembro perfeitamente dessa cena no anime, também ^^ Não há extras nessa edição, apenas um pequeno texto sobre  produção do anime.

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nota 5,5 [

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