Tabitha Smith foi criada em 1985 e possui o poder mutante de gerar bombas de energia, a qual explodem com um comando mental. É a “típica” mutante rebelde, sempre bem crítica e desconfiada das coisas, além de tentar resolver tudo na “explosão”.
Quando criança, morava num trailer com seu pai, violento e bêbado. Seus poderes começaram a surgir quando tinha 13 anos, causando vergonha à ele, que a maltratava, por ser mutante. Devido às circunstâncias, fugiu de casa e passou a morar na rua, trabalhando para o mutante Vanisher, roubando as pessoas, mas acabou o denunciando para a X-Factor da época. Esse foi o ponto inicial para a carreira de Dinamite junto às equipes X.
Fez parte dos Novos Exterminadores e em seguida dos Novos Mutantes, quando as equipes se “uniram”, formando a X-Force que conhecemos, liderada pelo Cable. Dinamite sempre foi conhecida pela sua personalidade explosiva, mas houve um período em que ela ficou bem pior.
Quando Dentes-de-Sabre perdeu a memória e permaneceu na Mansão X, Tabitha teve que cuidar dele mas logo foi atacada quando Creed recupera sua memória, a enganando. Psylocke tenta protege-la e sai gravemente ferida da batalha. Sentindo-se culpada por ela unido à outros problemas emocionais da época, como seu namoro com Míssil, fez com que Tabitha se revoltasse, cortasse o cabelo mais curto e trocasse de nome, passando a se chamar Fusão. Nessa fase, Dinamite se torna mais fria e violenta, quase matando Blob numa missão, quando o faz engolir uma de suas bombas. Vale lembrar que nas edições originais, teve diversos codinomes, como Boom-Boom, Boomer e Time Bomb, porém no Brasil manteve apenas estes dois.
Seu jeito extrovertido, junto à seus uniformes e óculos extravagantes, são sua marca registrada. Dinamite também se popularizou com o desenho X-Men: Evolution, onde faz parte dos Novos Mutantes. Na série, por vezes é chamada de Dinamite ou de Boom-Boom, seu codinome em inglês.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.