Marvel Swinsuit Special foi uma série de especiais anuais criada pela Marvel em 1991 até 1995, mostrando várias matérias relacionadas aos heróis como “entrevistas” e spin-offs. Porém, o foco principal eram as ilustrações dos heróis e heroínas em trajes de banho, pegando um bronze na praia e pagando um mico se divertindo. Pesquisei e creio que, infelizmente felizmente, nenhum dos anuais foram lançados no Brasil e relança-los agora não seria interessante, pois é um material já ultrapassado, mas uma nova versão, com os personagens mais recentes e uma arte mais atual não seria uma má idéia.
Como era moda na década de 1990, as mulheres altas e esguias e os homens marombados estão presentes, muitos passando verdadeira vergonha alheia, principalmente nos modelos masculinos, tentando se enfiarem em sunguinhas. Mas há material bom também, algumas “fotos” foram tiradas de ângulos certeiros e deram um bom resultado.
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Mesmo sendo um material antigo, a arte dos “pin-ups” dos personagens é legal e vale a pena serem vistos, afinal de contas, é difícil encontrar ilustrações “oficiais” desse gênero e ver alguns heróis em momentos constrangedores não tem preço. A seguir, alguns dos pin-ups da primeira edição, lançada em 1991 e denominada Marvel Illustrated: The Swimsuit Issue, trazendo a bodybouilder Mulher-Hulk na capa e com desenhos de Rob Liefeld, Jim Lee, John Romita Jr., Mike Mignola etc
As edições seguintes se chamaram Marvel Swimsuit Specials e durou até 1995 com edições anuais inspirando outras editoras a fazerem o mesmo, como Fathom Swuimsuit (Top Cow), Wildstorm Swuimsuit, Lady Death: Swuimsuit, Best Of The Amazing Heroes Swimsuit Special entre muitas outras.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.
Já li muito gibi de antigamente. A impressão é que os herois eram mais humanizados, pois faziam coisas do cotidiano.