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O tema dessa semana é o mantra “OM”, o famoso símbolo que representa o Yoga e está presente em vários locais, que parece o número “30” e que nem todos sabem seu significado. A tradição diz que o OM surgiu na criação do universo, sendo o som primordial e o corpo sonoro do Absoluto (Brahman), o mantra mais antigo e sagrado, representando todas as coisas, do início ao meio e fim. Brahman ou Brâman, no hinduísmo, é o conceito de absoluto, uma divindade impessoal e neutra, o princípio e o fim de tudo. Percebemos o Brahman a partir de seus três aspectos principais, a Trimúrti: Brahma (criador), Vishnu (preservador) e Shiva (destruidor).
OM, O SOM PRIMORDIAL
Sendo assim, ao entoarmos o mantra OM estamos vibrando na frequência do universo, nos conectando com nosso eu mais profundo. Também é uma ótima maneira de permanecer focado durante a meditação, se concentrando na respiração e na vocalização do mantra. Nas fotos de fundo, minha correntinha com um pingente de OM e, na última, meu japamala.
TRANSCRIÇÃO DOS QUADROS (IMAGENS)
O OM é a raiz de todos os sons e mantras, é o som sagrado produzido quando o universo foi criado, reverberando por toda a existência e sendo o corpo sonoro do Absoluto, o Brahman. Ao entoar o OM, sua vibração é capaz de nos levar à introspecção e nos conectar à própria frequência do Universo.
Símbolo universal do Yoga, o OM é uma sílaba composta por 3 letras ou partes: A, U e M; pronunciando-se “ÔM”. Sendo assim, suas três partes representam o todo: desde o passado, presente e futuro à lucidez, sono e sonho. É o que foi, o que é e o que será, todos os estágios de todas as coisas. Assim como Brahman é o infinito.
É ideal entoar o mantra OM numa só vibração, independente do tom e da forma. Se feito em grupo, com todos buscando a união na vocalização. Por ser a manifestação do Absoluto, ele atua em nosso sistema nervoso e na expansão da consciência. Sua prática ajuda no equilíbrio interior e pode ser um guia durante a meditação.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.