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O tema de hoje é algo que ainda permanece como tabu pra muitos: sexo e nudez. Nossos sonhos não possuem filtro de moralidade ou bons costumes, dessa forma assuntos que as vezes você condena durante o dia podem vir à tona durante o sono, seguindo a teoria freudiana de que os sonhos são a realização dos nossos desejos.
SEXO E NUDEZ NOS SONHOS
Mas nem sempre a nudez ou sexo pode ter conotação simplesmente sexual, muitas vezes podem ser um sinal de alerta, principalmente se sentir desconfortável com o sonho, para observar sua própria vida amorosa, seus preconceitos ou sua postura em relação às opiniões dos outros.
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TRANSCRIÇÃO DOS QUADROS (IMAGENS)
Apesar de continuar um tabu, sonhos em que se está nu ou seminu são comuns e não possuem, necessariamente, uma conotação sexual. Mas podem revelar muito sobre a própria natureza da pessoa. Vale ressaltar que a repressão de qualquer emoção, ideia ou sentimento é prejudicial na vida desperta e acaba por refletir nos sonhos.
Inclusive é normal sentir-se culpado ao acordar de sonhos que trazem assuntos censurados. Ao mesmo tempo em que pode constranger, esses tipos de sonhos também podem libertar. Ser a única pessoa nua numa multidão pode indicar, por exemplo, uma preocupação em ser descoberto ou notado, enquanto a dificuldade em se despir geralmente está associada ao bloqueio ou ansiedade de relacionar-se com os outros.
Já os sonhos sexuais não estão relacionados, necessariamente, à realizações de desejos ou frustrações. Mas é importante observá-los quando geram desconforto ao acordar. Por não possuírem as barreiras sociais, nossos sonhos conseguem ser prazerosos mesmo com ações que costumamos repreender na vida desperta. Nesses casos, é importante dar uma atenção maior à sua própria vida sexual, tentar compreender o que lhe dá prazer e o que te constrange.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.