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Os temas de hoje afetam muitas pessoas, prejudicando relacionamentos e decisões: insegurança e autoestima. Na vida desperta, a insegurança causa desconforto e más escolhas, a baixa autoestima pode nos levar até à depressão e afastamento dos amigos.
INSEGURANÇA E AUTOESTIMA NOS SONHOS
São dois aspectos que surgem nos sonhos como forma de nos avisar a prestar mais atenção em nós mesmos, nos tratar melhor, aceitar nossas diferenças e similaridades. Algo que, claro, é muito mais fácil na teoria! Na prática, o exercício de aceitação precisa ser contínuo! Somos nossa companhia 24h por dia, 7 dias por semana, precisamos ser nossa prioridade número 1.
As fotos de fundo foram feitas com alguns bonecos da minha infância, conversando bem com alguns problemas de insegurança e baixa autoestima que já tive/ tenho.
TRANSCRIÇÃO DOS QUADROS (IMAGENS)
Os sonhos costumam projetar desejos e experiências do inconsciente. A baixa autoestima, a insegurança ou carência, por exemplo, também podem surgir nos sonhos em forma de pesadelos disformes que falam muito sobre nossa identidade. Ao reprimir emoções e ideias é comum que elas apareçam através de símbolos como uma mensagem para nós.
A deformidade é um símbolo complexo dentro dos sonhos. Um rosto pode representar, entre outras coisas, a imagem que imaginamos passar ou como queremos ser vistos pelos outros, então um rosto disforme costuma indicar essa recusa ou incapacidade em querer se ver ou se aceitar, um símbolo comum em quem se preocupa muito com a aparência.
Alguns símbolos clássicos para a insegurança são o farol e as encruzilhadas, que representam ao mesmo tempo a dificuldade de bancar uma escolha ou responsabilidade quanto uma sugestão do inconsciente para qual caminho seguir. Também é comum os fenômenos naturais como tempestades e terremotos indicarem um emocional abalado. Em todos os casos, são sintomas oníricos para que cuidemos melhor de nós mesmos.
Fil Felix é autor, ilustrador e psicanalista. A Central dos Sonhos é seu universo particular, por onde aborda questões como memórias, desejos e infância. Fã de HQs, escreve seus comentários sobre quadrinhos desde 2011, totalizando mais de 600 reviews. Já escreveu sobre arte para diversos blogs como Os Imaginários e a coluna Asas da editora Caligo. Ilustrou os livros infantis Zumi Barreshti (2021, Palco das Letras) e Meu Avô Que Me Ensinou (Ases da Literatura), entre outras publicações.