EntreContos

Detox Literário.

A Rainha da Noite (Fil Felix)

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Se São Paulo possui uma rainha noturna, ela certamente se chama Felícia. Nossa Rainha da Noite! Uma estrela, uma beldade. Daquelas que vemos somente nos cinemas, tamanha sua beleza e singularidade. Posso dizer que sou o homem mais sortudo destas terras por ter conseguido, finalmente, me encontrar com este ser monumental. Felícia emana suspense, é a mulher mais misteriosa dessa cidade.

Nos quatro cantos de São Paulo não se fala noutra coisa, desde os becos do universo underground ao burburinho da classe média: o relato de pessoas – em sua maioria homens – que encontraram uma mulher divinamente especial, que foi capaz de preencher todas as lacunas de seus mais sórdidos desejos sexuais.

Apesar de nosso encontro não ter sido dos mais ortodoxos, estou feliz. Diria até renovado. Uma das experiências mais surreais que já pude ter, não foi apenas um momento de prazer, transcendeu as necessidades da carne. Confesso que me senti um tanto corrompido, conforme falarei mais pra frente. Mas não desqualifica a situação, pelo contrário.

Reavendo a história em minha mente, percebo o jogo do destino. Ah, como percebo… Posso esquecer de algum detalhe no meio do caminho, mas com toda certeza essa história deu início ontem, sexta-feira. Como de costume, saí do trabalho as 17h já imaginando o que faria de noite. Quando não ligo para os meus amigos, com certeza eles me procuram. Gosto da vida noturna, das casas de show, dos barzinhos e boates. De ter contato com a diversidade cultural, das diversas identidades que encontramos nas ruas. E São Paulo reúne tudo isso numa única rua, a famosa Augusta de todos os povos.

O boato de uma mulher arrebatadora percorrendo o grande Centro da cidade já vinha sendo espalhado há algumas semanas. E ontem eu estava disposto a encontrá-la. Minha turma, quase todos já na casa dos trinta, não deram muita bola pra história. Pensaram se tratar de mais uma lenda urbana. Apesar de também me encaixar na faixa etária, não podia me conter de curiosidade.

Naquela noite fomos ao bar Priscilla, um refugo aos que querem passar longe dos inferninhos que se encontram em volta. A escolha partiu da namorada de João, que na verdade não estava confortável no grupo e, com medo de alguma pulada de cerca, nos levou até lá, cujo público é formado, em sua maioria, pela comunidade LGBT.

Não tenho preconceito, não mesmo. Sou o cara mais desencanado desta terra! E às vezes até prefiro esses locais, sempre me dou bem com alguma acompanhante. E se não me dou, me sinto o centro das atenções. Pois não é sempre que encontram um bibelô de ébano como eu, com direito a um bem cuidado e fofo black power em crescimento. Nem preciso comentar sobre outras características…

Priscilla, como sempre, nos aguardava de portas abertas. O sobrado de arquitetura rústica mantêm uma pista principal no térreo, cercada por mesinhas para os que não gostam de dançar e, no andar de cima, uma area voltada aos pombinhos, praticamente um labirinto pouco iluminado, onde a música da pista chega abafada.

Escolhemos uma mesa e, depois de nos acomodarmos, demos início às rodadas de cerveja. Uma atrás da outra e o assunto, entretanto, parecia não mudar. Todos falando de trabalho, da vida pessoal ou qualquer outro problema. Ninguém parecia interessado em levantar e se divertir.

À uma da madrugada o clima na mesa já não era dos melhores. A música de fundo, quase sempre um pop dos anos 80 composto por New Order, Pet Shop Boys e os Duran Duran da vida, mesclando às trilhas de filmes e eternos hinos da comunidade nativa. Tive a impressão, inclusive, de ter ouvido aquele tema de Flashdance umas duas vezes, ABBA nem se fala… Minha turma estampava no rosto uma indiferença que chegava a incomodar, talvez pela primeira vez.

Eu que não iria perder minha noite. Larguei a mesa pra trás e fui à pista. Meu intuito era apenas me divertir, curtir o restante da noite, esquecer os problemas do escritório, aquela monotonia típica de contabilidade, números e burocracia. Só queria abstrair tudo isso… e foi nesse momento que a vi. Que tive a certeza de estar frente à frente com Felícia, a Rainha da Noite.

A pista estava cheia, repleta de todo tipo de gente. Eu era apenas mais um ali no meio, me movimentando sobre as luzes estroboscópicas do lugar. Quase que me misturando às cores, aos feixes luminosos. Uma loucura – admito que já estava um pouco alto, por assim dizer – mas entre o fim de uma música e o início da outra, percebi toda a euforia ao meu redor diminuir de ritmo, como se minha visão estivesse em slow-motion.

Foi então que ela surgiu, em meio à todos, irradiando uma luz própria. Assim como eu, também dançava. Só que trazendo em si uma sensualidade e desenvoltura como nunca vi antes. Parecia, por um momento, que só existia ela e eu na pista. Como se dançasse somente para mim.

Seu corpo voluptuoso se assemelhava às estrelas dos anos 60, vestindo saia e camiseta. Despojada, sexy e, em nenhum momento, aparentava ser vulgar. Seus cabelos negros, cheios, balançavam conforme seus movimentos de dança. Seu rosto trazia uma profundidade na expressão, graças aos olhos grandes e pretos. Sobrancelha fina e lábios delineados, vermelhos. Sua silhueta me lembrava aquela que encarnou a melhor das Mulheres-Gato: Julie Newmar.

Fiquei estarrecido. Minha vontade foi de tomá-la ali mesmo em minhas mãos, fazer juras de amor e deitar em seus braços. Não sei como, mas tinha conhecimento que era a única, a tão comentada Felícia. Pelos boatos, imaginei até que se tratava de alguma drag queen do momento, mas nunca passou pela minha cabeça que fosse alguém de tamanha beleza.

A multidão, até então silenciada e anônima, voltou a se movimentar sobre as luzes e, de repente, tudo havia voltado ao normal. Não era mais eu e ela sozinhos, o tumulto da pista nos engoliu. Mas não dei por derrotado, andei entre as pessoas. A procurei em toda parte e, quando estava prestes a voltar à mesa onde meus amigos estavam, que a vejo entrando subindo as escadas de Priscilla, em direção ao labirinto.

Mil coisas passaram pela minha mente. O que ela faria lá? Será que estava acompanhada? Mas como sempre ocorre nesses momentos, não dei importância pro consciente e corri atrás. Talvez esta seja a parte que me lembro com mais clareza. Lembro até da música que estava tocando quando entrei no corredor, com suas primeiras palavras… Hey lady, you lady… como se ela – a música – estivesse se expressando por mim.

Subi as escadas e corri pelo corredor numa completa escuridão. Aos poucos diminui os passos, tateando as paredes. Num surto, cheguei a chamar por ela. Não obtive sucesso, recebendo de volta ofensas de casais que estavam por perto. Me senti desolado, perdido num enorme deserto, enganado por uma miragem. Num momento, havia avistado a mulher dos meus sonhos, a lenda urbana, o furacão Felícia. No outro, estava completamente só.

Voltei pelo corredor, atravessei a pista animada e colorida, me encontrei com a turma que havia abandonado. Claro que perguntaram onde estava. Se tinha me perdido por alguma mulher. De certa forma, estavam certos. O clima da noite se arrastou por mais um tempo, apesar da felicidade que agora eles estampavam no rosto. Graças ao álcool, que possui essa capacidade de desinibir as pessoas.

Ao sair da Priscilla, ainda vasculhei o lugar com o olhar, a procurando em todos os cantos. João, pra lá de bêbado, soltou um “não se preocupa que ela volta, Guto”. Mal sabia que eu não estava perdido por qualquer mulher, não desta vez.

Voltei pra casa de taxi, não tive coragem de esperar o metrô abrir ou vir a pé. Como não moro muito distante do Centro, a corrida valia a pena. A noite já tinha sido estranha, mas nada supera o que tive em seguida. Ao chegar em casa, tomei uma ducha pra aliviar e logo deitei na cama, pensativo.

Aquele típico momento antes de dormir, onde um turbilhão de mensagens mergulha em nossa mente. Mas não demorei a pegar no sono. E foi então que aconteceu aquilo… algo que só imaginava ter nos filmes. Meu desejo por Felícia foi tão grande que acredito que seu inconsciente transcendeu toda a realidade e veio me encontrar no outro lado da vida. Onde não estamos despertos.

A vi entrando em meu quarto, mas desta vez sem as roupas que usava na Priscilla. Apenas uma fina camisola lhe cobria o corpo. Seus olhos grandes e escuros nunca me pareceram tão sexys. Da cama, aquela visão só poderia ocorrer em sonhos, mesmo. Enquanto ela caminhava em minha direção, meu corpo inteiro se arrepiava, tremendo de desejo.

Como uma onça se preparando pra dar o bote, ela subiu lentamente pela beirada da cama. Passando por cima de mim, aproximando rosto com rosto, ameaçando me beijar os lábios e recuando ao mesmo tempo. Tudo aconteceu tão rápido… e tão lentamente ao mesmo tempo. Num segundo ela estava na porta, e no outro já estava sobre mim, feito dominadora.

Percebia a sombra de seus seios através do tecido branco da camisola. Ela apoiava as mãos em meu peito, parendo se deliciar com ele. E então, passado meu estranhamento inicial, me permiti passar a mão em sua cintura. Segurá-la como se fosse minha. Apertá-la pra nunca mais soltar.

Subindo um pouco mais, acariciei seu pescoço, movimento que a fez delirar e se contorcer. Não aguentei, comecei a descer as mãos, passando pelas costas macias e chegando em sua voluptuosidade… Ahh… era como se estivesse possuindo uma boneca de porcelana.

Mas digo, meus amigos, que foi quando resolvi ser mais invasivo, mais bruto… no melhor sentido da palavra… quando a deitei no colchão, deixando que desta vez eu controlasse a situação, estando por cima… que tive a ruptura de todas as minhas convicções. Passando a mão por suas coxas, subindo a camisola, querendo ter seu sexo como nunca desejei antes, que me deparo com uma incrível surpresa.

Incrível não no sentido de grandeza, não quis dizer isso. Mas nunca antes imaginei passar por uma situação dessas. E, como confessei no início, este encontro nada ortodoxo, com uma mulher nada ortodoxa, me concedeu uma experiência pela qual nunca esquecerei. Me senti como há 15 anos atrás, quando experimentei o amor e o pecado da carne pela primeira vez, onde tudo era novidade. E com Felícia não foi diferente, ao se despir da camisola, seu corpo junto ao meu, transcendemos qualquer fronteira.

E hoje, logo após ter despertado desta inimaginável loucura, pude sentir a vergonha tomando meu corpo. Não pela situação ou por minha Julie Newmar. Mas, talvez lá no fundo, por nunca a ter experimentado antes.

40 comentários em “A Rainha da Noite (Fil Felix)

  1. Wender Lemes
    17 de novembro de 2014

    Caramba kkkk. Belo conto! Apesar de já imaginar que o cara teria esse tipo de surpresa, a reação dele foi inesperada (até pelo arquétipo que construiu para ele). Parabéns pela narrativa e pela tranquilidade com que a fez. Boa sorte.

  2. Gustavo Araujo
    16 de novembro de 2014

    Conto bem escrito. Ao ler, é possível sentir-se como um confidente do narrador. Boas descrições e bom desenvolvimento. Mas, desculpe, a história é muito fraca. É um recorte apenas, não há empatia com qualquer personagem, não se estabelece identidade. Tudo parece motivo arranjado para explicar por que o narrador decidiu experimentar o que havia do outro lado – ou do mesmo lado. Enfim, uma história que se parece demais com Sydney Sheldon, por conta das descrições sensoriais, mas que ficou só na promessa, com um final “a-há! Por essa vocês não esperavam.” Na verdade, eu até esperava. É o mesmo fim de uma piada que ouvi umas mil vezes =/

    Prefiro ver sua perícia toda, caro autor, numa história mais elaborada. Tenho certeza de que o resultado será bem melhor.

  3. Thiago Mendonça
    15 de novembro de 2014

    Gostei do conto. A leitura flui fácil e a narrativa é bem ambientada. O final, apesar de não ser uma grande surpresa, foi interessante. Só não entendi a questão da Felicia aparecer “do nada” – foi um sonho, ou não?

    Enfim, curti de modo geral!

  4. Gustavo de Andrade
    15 de novembro de 2014

    Poxa, achei que, embora desenvolvido com uma leveza a mais, este conto acabou pecando. Pois: o enredo me pareceu muito clichêzão (mesmo com o final), o autor ou a autora não pareceu preocupado(a) em entregar aos leitores algo diferente, com a assinatura própria, ou, ao mínimo, uma trama que todos conhecem mas contada de uma maneira que ~só~ quem escreveu soubesse contá-la. Assim, terminou por ser um conto em que os personagens fazem o que deveriam fazer; as emoções são exatamente como deviam ser; os cenários não pulam além da linha do que o leitor ou leitora já teve experiência.
    Dá uma pirada no próximo, fala sobre alguma coisa diferentona, sei lá. Acho que ajudaria (ao meu ver) 😉

  5. Felipe Moreira
    15 de novembro de 2014

    Gostei do conto. O início me deu uma determinada impressão de como a trama se seguiria, mas fiquei feliz com o rumo tomado. Achei interessante essa abordagem, essa busca pessoal do protagonista. Realmente, como vi nos comentários, esse texto explora não exatamente a Felícia, mas o reflexo dele mesmo e seu senso de moralidade através dela. Gostei das descrições e algumas passagens foram bem felizes.

    Parabéns pelo trabalho e boa sorte no desafio.

  6. rubemcabral
    14 de novembro de 2014

    Olá. Achei o narrador agradável e simpático. Há também algumas frases bem construídas. Contudo, a trama é simples e o texto dá dicas demais sobre a natureza de Felícia, então, ao menos para mim, não houve surpresa quanto ao “detalhe”, haha.

    Somando prós e contras, contudo, considerei um bom conto.

  7. Rodrigues
    13 de novembro de 2014

    cara, por esse final eu não esperava, gostei, quebrou a expectativa meio romantico-boêmia – que achei meio piegas – do comeco do texto. fora isso, achei os elementos meio perdidos, aquele centro vital do conto era a mistura da musa com a cidade, mas essa parte foi somente pincelada meio à descrições e explicações burocráticas do cotidiano do sujeito. eu tbm cortaria a explicação desnecessária sobre a bebida desinibir as pessoas (po, os caras tao num inferninho! hahaha) e a parte da boneca de porcelana.

  8. piscies
    10 de novembro de 2014

    Achei o conto razoável. As imagens foram bem passadas e o personagem principal foi bem definido.

    A trama não tem muito a mostrar. O final foi surpreendente para mim por que eu tinha esquecido que a boate era LGBT, rs. Mas de resto, não achei muito envolvente. Talvez por que não houve uma explicação concreta sobre como Felícia foi parar no quarto dele (não entendi ainda se foram delírios de um bêbado, sonho de um apaixonado ou realidade). O conto tem um quê de fantasia que achei que não combinava, então por isso devo ter achado um pouco sem sal.

    Algumas frases que merecem atenção:

    “Despojada, sexy e, em nenhum momento, aparentava ser vulgar” – A vírgula aqui está estranha.

    “A música de fundo, quase sempre um pop dos anos 80 composto por New Order, Pet Shop Boys e os Duran Duran da vida, mesclando às trilhas de filmes e eternos hinos da comunidade nativa.” – Esta frase não faz sentido. Parece inacabada. O que você queria falar sobre a música de fundo? Tudo que vem depois da primeira vírgula parece um adendo a algo que não foi dito.

    “A procurei em toda parte …” – Procurei-a.

    “Ao sair da Priscilla, ainda vasculhei o lugar com o olhar, a procurando em todos os cantos…” – procurando-a.

    Estes deslizes não atrapalharam tanto o conto assim. O que eu entendi aqui é que o autor tem um potencial excelente, mas foi infeliz no conto. Isso, ou então fui eu que não gostei do tema e acabei colocando muito do meu lado pessoal no comentário, rs.

    Boa sorte!

  9. Brian Oliveira Lancaster
    10 de novembro de 2014

    Meu sistema: essência. Um conto urbano com pegada intimista, leve e bem escrito. A ideia puxou muito para o lado dos musicais, mas apenas em uma parte. O relato em primeira pessoa nos deixa curioso sobre o próximo passo, apesar de não sentir um impulso muito forte na progressão. Faltou alguma coisa; mas aí é gosto pessoal. O final foi um tanto engraçado, destoando sem querer do início.

  10. JC Lemos
    8 de novembro de 2014

    Olá, tudo bem?

    Um conto bem escrito, sem erros que valham ser ressaltados novamente, e com uma história curta e direta. Devo dizer que ficou bom, pois nem percebi a história passando. Está bem fluído, com a narração suave e coerente. A ambientação também ficou muito boa. Só achei estranho as letras mudando de formato no percurso. haha

    Enfim, não é o que costumo ler, mas é um bom conto.
    Merece os parabéns!

    Boa sorte!

  11. Virginia Ossovsky
    7 de novembro de 2014

    Gostei bastante da trama! Não conheço São Paulo, mas me senti super situada e simpatizei muito com o narrador. Confesso que esperava mais do final, ou acho que não o captei muito bem. Mas é uma excelente narrativa, e li com gosto.

  12. Andre Luiz
    6 de novembro de 2014

    Primeiramente, meus critérios complexos de votação e avaliação:
    A) Ambientação e personagens;
    B) Enredo: Introdução, desenvolvimento e conclusão;
    C)Proposta: Tema, gênero, adequação e referências;
    D)Inovação e criatividade
    E)Promoção de reflexão, apego com a história, mobilização popular, título do conto, conteúdo e beleza e plasticidade.
    Sendo assim, buscarei ressaltar algumas das características dentre as listadas acima em meus comentários.
    Vamos à avaliação.

    A) Felícia é uma deusa, cativante e, segundo bem pontuado pelo colega Selga, uma femme fatale, algo que me chegou com certa estranheza, porém conseguiu evoluir bastante ao longo do texto. No entanto, achei o texto um pouco travado nesta personagem, o autor esquecendo-se às vezes de retratar o próprio narrador. Por exemplo, fui descobrir seu nome bem depois, quando um amigo bêbado diz: ” “não se preocupa que ela volta, Guto”. Assim, acredito que modificar esta parte é fundamental para o leitor se ambientar melhor no texto, visto que a Rainha da Noite foi lindamente descrita.

    B)O enredo é simples, contudo, chega a cansar em alguns pontos. Logo, confesso que esperava um final diferente. Contudo, em nada perdi ao me deparar com Felícia deitada na cama de Augusto(ou Gustavo, não sei) e deixando-o deliciar-se com o corpo escultural que possuía. Isto sim é o que eu esperava, sendo que já quase estava achando que o texto era uma crônica.

    Considerações finais: Diante disto, o conto é bom e marca certa perícia de Noxeema (Depois quero entender este nome…KKK). Logo, minha opinião se confirmou de que este concurso está muito bom, com ótimos concorrentes e belíssimas produções. A Rainha da Noite é mais um deles, portanto, parabéns ao autor e sucesso no concurso!

    • Noxeema
      7 de novembro de 2014

      Acho que ninguém viu os filmes =/ HASHTAGchatiado Toda avaliação, por mais que seja levada em consideração critérios imparciais, sempre tem um toque pessoal, inevitável não cair no “gosto”. O narrador, originalmente, nem teria nome, pois não queria dar uma identidade à ele no intuito de aumentar sua universalidade. Mas acabei dando de Guto, mas pode ser qualquer pessoa que conheça, que esteja passando por algo similar.

      Quanto ao filme, vou tirar a magia agora mesmo kkkk Pra não comentar em outro. Inspirado em Para Wong Foo, Obrigado por Tudo Julie Newmar (que além de ter a beldade, a melhor Mulher-Gato, tem a Noxeema/ Wesley Snipes/ Bibelô do Ebano) & Priscilla, Rainha do Deserto (ABBA, Felícia) & Connie Carla, Rainhas da Noite (todo o aparato trans). Pra quem não viu e pra quem viu relembrar ^^

  13. Victor Gomes
    6 de novembro de 2014

    É um texto coeso, coerente e bem estruturado. No entanto, é uma crônica, não? A leitura é leve e as cenas são bem simples (quase simplórias), o que tornam o texto um pouco distante da proposta do concurso. Ficou muito no bê-á-bá de como escrever. Bem mediano, sem algo que o destaque.

    Acho que faltou uma imersão na narrativa. Senti-me distante do protagonista. A sexualidade é um tema bem em voga e, por ser algo tão íntimo e confuso, requer mais profundidade.

    Comparando-o aos demais textos que li nesse desafio, o autor está acima da média em quesitos básicos, mas faltou desenvolver a trama e envolver o leitor.

    Boa sorte!

    • Victor Gomes
      6 de novembro de 2014

      *Amando eternamente a referência ao Feliciano! HAHAHAHAHA

      • Noxeema
        7 de novembro de 2014

        Crônica no sentido de criar em cima de algo real, não. Totalmente ficção. O conto é curto, poucos personagens e sequências para que a questão seja voltada para o encontro com o desconhecido, por isso não fiz muitos floreios na plasticidade do texto. Poderia dobrar de tamanho (pois não tem nem 2000 palavras) para que fosse melhor detalhado, mas acho que minha proposta se perderia :p Obrigado pelo comentário.

  14. Wallisson Antoni Batista
    6 de novembro de 2014

    Excelente texto, o tema foi interessantíssimo e bem tentador ao leitor. Porém a trama foi meio complexa, em questão de ortografia foi regular.
    Eu amei alguns trechos sensualizados como: “Como uma onça se preparando pra dar o bote, ela subiu lentamente pela beirada da cama. Passando por cima de mim, aproximando rosto com rosto, ameaçando me beijar os lábios e recuando ao mesmo tempo. Tudo aconteceu tão rápido… e tão lentamente ao mesmo tempo. Num segundo ela estava na porta, e no outro já estava sobre mim, feito dominadora…” as partes quentes do conto torna ele mais atraente e evita o tédio vindo do leitor.
    Amei seu conto, boa sorte.

  15. Fabio Baptista
    5 de novembro de 2014

    ====== TÉCNICA

    Muito boa dentro da proposta despojada.
    Gostei da ambientação do inferninho e… lembrei dos bons tempos de Augusta kkkkkkk. Hoje está bem diferente, só molecada pra lá e pra cá (antes também era só molecada, mas a molecada de antigamente era mais legal que a molecada de hoje em dia… não que eu seja saudosista!).

    Porém, acredito que mesmo nesses textos onde procuramos escrever do jeito que se fala, sempre cabe uma ou duas construções mais elaboradas, que não apareceram por aqui.

    – que foi capaz de preencher todas as lacunas de seus mais sórdidos desejos
    – possuindo uma boneca
    >>> Boas “dicas” que foram dadas a respeito da Felícia 😀

    – Nem preciso comentar sobre outras características…
    >>> kkkkkkkkkkk

    – uma indiferença que chegava a incomodar, talvez pela primeira vez.
    >>> Achei estranha essa frase

    – movimentar sobre as luzes
    >>> seria “sob” ?

    ====== TRAMA

    Então, apesar da narrativa fluir muito bem, não há muito sendo contado aqui. O trecho inicial é pouco para criar expectativa sobre a Felícia. E fica meio na cara o que vai rolar.

    E o final, com esse contato em forma de sonho, estragou tudo, infelizmente.

    ====== SUGESTÕES

    – Criar mais expectativa sobre a Felícia. Talvez contando relatos mais detalhados de pessoas que já tiveram a oportunidade de conhecer seus “dotes” (equilibrando-se para não entregar logo de cara a surpresa).

    – Bom, eu tentaria finalizar o conto lá na boate mesmo. Um contato real com a Felícia no corredor escuro e uma possível reação dos amigos ao notarem o ocorrido.

    ====== AVALIAÇÃO

    Técnica: ****
    Trama: **
    Impacto: **

    • Noxeema
      7 de novembro de 2014

      Obrigado pelo comentário, Fabio! Gostei da personagem, estou planejando desenvolvê-la melhor em outros contos ^^. Não foque no sonho ou no real, tentei passar algo envolvendo mais a relação de alguém com si mesmo. A Felícia pode ter sido um alter-ego dele o tempo todo.

  16. daniel vianna
    5 de novembro de 2014

    Apesar de o tempo decorrido da história ser curto, há uma multiplicidade de detalhes, o que fez com que faltassem palavras para expressar tudo. Não contei quantas palavras foram utilizadas, mas o fato é que, por essa razão, acabou ficando forçado, como se o autor (ou autora) desejasse a todo o custo provar um sentimento, levando-o a contar muito e mostrar pouco. Também foi utilizado o recurso de explicar a narrativa (‘…conforme falarei mais tarde…’), o que a enfraquece um pouco.

    • Noxeema
      7 de novembro de 2014

      Daniel, boa noite ^^. Só gostaria de descordar quanto ao “explicar a narrativa”, pois não acho que enfraqueça o conto. Posso ter utilizado mal, mas a técnica em si é interessante, pois lembra o leitor de algo, para deixá-lo em alerta ou na ansiedade. E na verdade não expliquei nada, a cena final transcorre sem o narrador falar em sonho, travesti nem nada disso, deixando que o leitor possa preencher as lacunas. Mas obrigado pelo comentário!

  17. Jefferson Reis
    5 de novembro de 2014

    u sempre quis conhecer a Rua Augusta. Quando estive em São Paulo, passei muito rápido por lá.

    “A Rainha da Noite” é um conto (ou crônica?) leve e gostoso de ler. E até me surpreendi. Geralmente não gosto de contos com pegada erótica narrados por personagens masculinos que se apaixonam por um mulher belíssima e quase intocável. Acho que é culpa da minha homossexualidade, mas isso não me desperta interesse.

    Mesmo assim, gostei desse conto antes mesmo de entender que a Felícia era o Feliciano.

    • Noxeema
      7 de novembro de 2014

      Feliciano deve estar se revirando na câmara ahhahah

  18. Anorkinda Neide
    3 de novembro de 2014

    O texto está muito bom, gostoso de ler. Dei duas risadas altas.. huhuahiaha
    Mas não vi novidade, se é q me entende. Apesar de vc citar a influencia de filmes, não vejo eles aqui, diretamente… mas tá valendo, a proposta do desafio é aberta.
    Mas pra mim, mais me parece a narração de um conto, amplamente narrado de boa em boca do cara q saiu com uma mulher com surpresinha.

    A originalidade viria no fato do protagonista gostar da experiencia, onirica ou sobrenatural, enfim, descobrir-se homossexual.
    Mas, pra mim, novamente, não me é original, pois tenho uma tia que defende a teoria (e perdoem-me amigos, mas a teoria é dela.. ) de que todo hetero, é no fundo, gay… só não admite.rsrsrs
    Entao, a descoberta do rapaz de ébano ae, me parece completamente óbvia!
    hhauihuha

    Então, como história me pareceu fraco o seu conto, mas com uma pegada bem boa de humor e simplicidade.
    Boa sorte!

  19. Sonia Regina
    30 de outubro de 2014

    A frase: A vi entrando em meu quarto…acho que tem algo estranho aqui, não soou bem, começar uma frase pelo artigo.
    Um tanto tedioso e descritivo. Muito do mesmo, em uma linguagem meio clichê. (Não aguentei, comecei a descer as mãos, passando pelas costas macias…etc)
    Acho que o tem apoderia ter sido melhor explorado.

    • Jefferson Reis
      5 de novembro de 2014

      Eu sempre quis conhecer a Rua Augusta. Quando estive em São Paulo, passei muito rápido por lá.

      “A Rainha da Noite” é um conto (ou crônica?) leve e gostoso de ler. E até me surpreendi. Geralmente não gosto de contos com pegada erótica narrados por personagens masculinos que se apaixonam por um mulher belíssima e quase intocável. Acho que é culpa da minha homossexualidade, mas isso não me desperta interesse.

      Mesmo assim, gostei desse conto antes mesmo de entender que a Felícia era o Feliciano.

      • Jefferson Reis
        5 de novembro de 2014

        Postei meu comentário no lugar errado.
        Desculpem-me!

  20. Eduardo Selga
    30 de outubro de 2014

    Fortemente calcado na oralidade, sem praticamente nenhuma construção de imagem mais elaborada do ponto de vista linguístico ou imagético, o conto possui,a princípio, uma feição quase cronística. Isso pode ser considerado uma qualidade ou um defeito.

    Qualidade se considerarmos que a proposta estética foi exatamente essa. Ou seja, o(a) autor(a) não escreve simples por não saber escrever de modo, digamos, mais sofisticado: faz isso como ferramenta narrativa consciente, para conseguir caracterizar o personagem e a situação (o encontro com uma pessoa tão encantadora) como algo simples, sem a romantização glamorizante. É possível perceber a habilidade de Noxeema quando prestamos atenção nas construções oracionais, em que há uma preocupação em aplicar o ritmo da oralidade, sem maiores equívocos gramaticais.

    Mas também pode ser algo desabonador esse ritmo de crônica, se considerarmos que a construção literária demanda trabalhar a palavra, é um exercício de carpintaria. Sem maior labor, a literariedade do texto precisa se concentrar na trama, que precisa ter força estética bastante para isso. Quando digo “trabalhar a palavra” não se trata de tornar o texto uma peça neobarroca, necessariamente, e sim, de sair do comum linguístico. Se pegarmos alguns contos de Caio Fernando Abreu ou Ruben Fonseca, por exemplo, percebemos uma sofisticação ao usar a simplicidade vocabular, algo difícil de se conseguir.

    Muito bom o uso, com uma releitura, de um velho clichê do cinema, e em voga ainda hoje, a mulher fatal, ou “femme fatale” (“Seu corpo voluptuoso se assemelhava às estrelas dos anos 60”). Muito bom por dois motivos: há uma aura metafísica, Felícia surge para o protagonista quase que como uma aparição. Isso, de certa maneira, é uma releitura do fatalismo que a companha a inclusão dessas personagens, no cinema, enquanto anti-heroínas ou antagonistas. Se na tela esse surgimento um tanto mágico fica por vezes ocultado por outros elementos, neste texto não: o protagonista sente a presença dela como algo fora do normal, atribuída ao inconsciente.

    Também é uma releitura pela “sugestão explícita” de que a mulher fatal é, de fato, um travesti, que não deixa de ser mulher, na medida em que é um homem que se sente tão feminino que precisa expressar-se corporalmente enquanto mulher. E tão feminina é que sacudiu emocionalmente o personagem.

    Um ponto sem brilho foi a narração das cenas de lubricidade entre ambos os personagens. Soaram profundamente clichês as palavras e as ações descritas, bem típicas de literatura erótica, Absolutamente nada contra o erotismo literário (muito pelo contrário), porém, o mais do mesmo incomoda.

    • Noxeema
      7 de novembro de 2014

      Eduardo, obrigado pelo comentário e pela interpretação. Gostei muito ^^ De fato minha intenção foi de ser simples, direta ao ponto, por isso utilizo de apenas dois personagens (o narrador e a Felícia). A princípio, ele nem teria nome, pois gosto de dar uma certa universalidade à determinados personagens, para que possam se encaixar com o leitor.

  21. Leonardo Jardim
    29 de outubro de 2014

    A narrativa é fantástica e as cenas, principalmente na boate, ficaram muito bem descritas. Minha imersão no mundo do conto foi total. Muito bom mesmo!

    Sobre o final, confesso que fiquei um pouco decepcionado, esperava mais. Acho que ficaria melhor se não tivesse sido um sonho, mas uma experiência real. Causaria o impacto desejado de forma mais intensa. Como ele poderia ter “experimentado” a ponto de arrepender-se por ter sido tão tardio, se não passou de um sonho, um delírio de seu inconsciente.

    Além disso, não peguei referência a nenhum filme em especial a não ser a referência à Julie Newmar e sua mulher-gato.

    Enfim, um conto com excelente narrativa, final levemente decepcionante e meio fora do tema. De qualquer forma, meus parabéns. Seu talento é visível.

    • Noxeema
      30 de outubro de 2014

      Boa noite! Em relação aos filmes, pensei que alguem fosse pegar o “Julie Newmar” ^^ Há referências à Priscilla, Rainha do Deserto, Para Wong Foo e Connie Carla. Quem assistiu vai encontrar kkk

      Tenho uma relação forte com o imaginário e o sonho, acho que dizem muito sobre a pessoa. Não utilizei como um Deus Ex Machina, apesar de parecer, mas sim pra indicar algo que já estava incutido em sua mente. *Meio que respondendo aos comentários de baixo tbm ^^

      Obrigado pelos toques, galera!

      • Maria Santino
        30 de outubro de 2014

        Hey! Gostei mais do conto agora (sabia que não estava enganada 😛 ) Eu assisti a alguns desses filmes, (O Prsicilla é o melhor e para o Wong Foo é bem bacana também). Olha, mesmo sem você falar nas referencias, acho que devaneios com uma atriz se enquadra sim com o tema Cinema. Tem outros contos que se enquadram da mesma forma com tema proposto, mesmo que de um modo mais brando — Um vídeo para Deep Web, o sonho em obter Glamour, a captação do jeitão de um personagem do cinema como o do conto Em Três Tocs, a Voz do capitão Nascimento… Tudo isso tem relação com Filme/Cinema. 😉

  22. simoni c.dário
    29 de outubro de 2014

    Eu simplesmente amei o final! O conto pra mim já valeu por isso.
    Também me lembrei do filme “Mulher Invisível”, não sei se estou certa.
    Do início até quase o final eu achei uma história simples, não percebi onde iria chegar. Acho que também por isso o último parágrafo me pegou.
    Penso até que o final merecia uma história melhor elaborada, a sua altura. Não que eu não tenha gostado da narrativa, ao contrário, está muito boa, apenas não vi o brilho no decorrer do texto que percebi ali, nas últimas palavras.
    Parabéns e boa sorte!

  23. Maria Santino
    29 de outubro de 2014

    Olá!

    Putz! Fiquei aqui com a imagem de uma mulher com “surpresinha”. Ahaha!
    Eu simplesmente adorei o fim, pois permite que o leitor (mais fatalista como eu) possa criar uma imagem insólita. Digo a você que pensar que o cara (hétero) tenha se deparado com algo que não esperava encontrar em uma mulher e… se mostrar saudosista quanto o que nunca teve, me faz olhar pra tela do pc, chacoalhar e dizer OXENTE! Sério, essa lacuna aí é boa, eu gosto dessas coisas malucas (no melhor sentido da palavra).
    Gostei das descrições do personagem: bibelô de ébano…black power em crescimento…Nem preciso comentar sobre outras características… 😛
    Não faço ideia do que seja luzes Estroboscópicas. Faltou um acento em área e senti uma mudança no tempo verbal aqui: “quando estava prestes a voltar à mesa onde meus amigos estavam, que a vejo entrando” Seria VI entrando.
    Engraçado que seu conto é muito simples e muito gostoso de se ler, tem um clima agradável, entretêm, diverte e esse final… “nunca a ter experimentado antes” Ai, ai… Cada uma… Rsrsr. Boa sorte no desafio.
    Abraço!

    • Maria Santino
      29 de outubro de 2014

      Ops, Quis dizer, leitor pessimista* (sempre espero pelo pior, sobretudo quando os personagens me cativam) 😀

  24. Douglas Moreira
    29 de outubro de 2014

    A narração é, deveras, muito boa. Gostei bastante de como me ambientou na balada de como descreveu a fervura dele por Felícia(o). Mas tudo indicava que aconteceria algo de… UAUU, mas não, não me surpreendi com o tabu que ali se impôs.
    O ritmo foi legal também, a apresentação do conto e o endeusamento de Felícia.
    Enfim, parabéns boa sorte!

  25. Noxeema
    29 de outubro de 2014

    Bom dia Lucas!

    O conto fala sobre desejos oprimidos, os tabus da sexualidade e novas experiências, que eventualmente podemos ter – consciente ou inconscientemente – apesar de negar ^^

    Quanto aos parágrafos em outra fonte, não sei ao certo o que aconteceu.

    Obrigado!

  26. Claudia Roberta Angst
    29 de outubro de 2014

    O ritmo do conto me pegou logo no início, prendendo a minha atenção. No entanto, o desenvolvimento não atendeu minhas expectativas. A narrativa está bem costurada, com bom uso da linguagem. Fiquei meio perdida no final, mas depois percebi que a aparição da mulher-gato Felícia tinha sido um sonho.
    Boa sorte!

  27. williansmarc
    29 de outubro de 2014

    Olá, autor(a).

    Apesar de ter gostado do ritmo do conto, achei um pouco sem graça. A narrativa inteira conduziu para que algo de fantástico acontecesse, mas no fim das contas, o protagonista teve um sonho e ponto final.

    Como ponto positivo destaco a ambientação e a descrição das cenas.

    O tamanho da fonte também oscila, não sei se foi proposital, porém ficou estranho. Quase no fim do texto, acho que você estava com fome e acabou comendo duas letras da palavra “parecendo” deixando apenas o “parendo”. Considerando isso, acho que o autor(a) deveria ter feito a revisão com um pouco mais de afinco.

    Abraço e boa sorte no desafio.

  28. Lucas Rezende
    29 de outubro de 2014

    Bom,
    Apesar de curiosa e de um pouco cômica em um final já esperado, não ouve muitos atrativos. A cena mais erótica ficou muito boa, nada muito softporn (Cine Band Privê, hahahahahaha). Nem nada muito apelativo (50 Tons de Cinza).
    Não entendi também como do “nada” Felícia apareceu na quarto do personagem. Era sonho? Se era sonho como ele desejou ter experimentado antes? Fiquei confuso.
    A leitura flui bem, está bem escrito. Mas, achei a trama furada.
    Boa sorte!!!

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Publicado às 29 de outubro de 2014 por em Filmes e Cinema e marcado .